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Caso Cachoeira entra para a Rede de Escândalos

Ferramenta de VEJA.com perfila os envolvidos nos mais graves escândalos da história recente e acompanha seus desdobramentos

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira: mais um escândalo no currículo (Lula Marques/Folhapress)
O caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro sob acusação de comandar uma máfia de caça-níqueis no Centro-Oeste, passa a integrar a partir de hoje a Rede de Escândalos. A ferramenta de VEJA.com foi lançada em 9 de dezembro, Dia Mundial de Combate à Corrupção, e já coleciona 59 casos envolvendo 290 parlamentares, chefes do executivo, burocratas, lobistas, empresários, juízes, entre outros personagens. O próprio Cachoeira já figurava na rede por seu papel no caso Waldomiro Diniz, o primeiro escândalo do governo Lula.
O caso mais recente nasceu de uma operação da Polícia Federal, a Monte Carlo, que revelou a ampla rede de conexões que o empresário do jogo mantinha no Congresso, tanto na oposição como na base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM) foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de ricos presentes.
Além do senador, as escutas da PF complicaram deputados de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), dois governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e o tucano Marconi Perillo, de Goiás) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. O volume de indícios levou à abertura de um inquérito no Supremo e à instalação de uma CPI no Congresso.
Mais do que entender os esquemas de corrupção por trás de cada um dos casos, a Rede de Escândalos busca esclarecer o destino que tiveram seus personagens. O compromisso não é apenas o de revisitar o passado, ressaltando as lições que o país aprendeu (ou desperdiçou) em cada episódio. É também o de manter o leitor informado sobre o desenrolar de investigações e julgamentos.

Fonte  imagens  -   Google
Fonte  Redação - Gloriosa Veja

New york times

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