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Falido, Beto Richa leiloa florestas paranaenses






Beto richa recebe legado do ex governador do estado do paraná eleito em 2010 que deixou o estado quebrado


Falido, Beto Richa leiloa florestas paranaenses













Mais um sinal de problemas financeiros no governo do Paraná: a gestão Beto Richa anunciou o leilão de áreas florestais para obter recursos aos cofres públicos. A medida foi anunciada no último dia 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade. A informação já havia sido antecipada no blog do professor Valdir Cruz nas últimas semanas. Na manhã deste sábado (24), a Folha de S. Paulo publicou reportagem sobre o assunto (leia aqui).



Medida reflete crise financeira da gestão do estado do Paraná.
Medida reflete crise financeira da gestão do estado do Paraná.
A área a ser leiloada, localizada entre a Serra do Mar e o interior do estado, abrange cerca de 12 mil hectares, metade formada por remanescentes de Mata Atlântica. O preço inicial da venda é de R$ 100 milhões, equivalente a R$ 8.000 por hectare, valor considerado abaixo do preço de mercado.
O governador Beto Richa defende a decisão como uma estratégia financeira, haja vista os prejuízos trazidos pelo Instituto de Florestas Paraná, que somaram cerca de R$ 8 milhões para a atual gestão estadual. A prioridade, segundo o governo estadual, deveria ser a obtenção de lucro através de reflorestamento e venda de madeira.
A área florestal posta a leilão é parte das reservas do Instituto de Florestas do Paraná, antiga Ambiental Paraná Florestas S.A. O trecho corresponde a aproximadamente 41% das áreas rurais pertencentes ao Instituto. A previsão é que todos os 45 mil hectares de terras da entidade sejam colocadas à venda.
Segundo o governo do Estado, a estratégia de transferência das medidas de reflorestamento para a iniciativa privada não foi ocasionada pela crise financeira da gestão Beto Richa, apesar das queixas de falta de recursos públicos para financiar obras e serviços estaduais.
No último ano, a falta de recursos em caixa levou a uma suspensão de metas de governo e sucateamento de serviços e entidades governamentais. Um dos maiores afetados pela crise financeira estadual foi a Polícia Militar, que enfrenta, atualmente, ameaças de despejo de pelo menos três sedes: o Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (Bpec), a Corregedoria da Polícia Militar (PM) e o Departamento da Polícia Civil. Além da iminente falta de espaço físico, a entidade sofre com falta de veículos, combustível, ração para os cães, equipamentos de segurança e atraso no pagamento de salários e benefícios.
Uma das causas para a quebra de caixa do  governo paranaense, de acordo com a gestão Beto Richa, seria a falta de financiamentos e empréstimos da União. Os valores fornecidos a todos os Estados e ao Distrito Federal, destinados ao desenvolvimento urbano, não foram repassados ao Paraná devido ao descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina o investimento de 12% da receita estadual para a área de saúde. Devido às irregularidades, o Paraná foi o último Estado autorizado a receber os recursos, cerca de três anos depois dos demais.

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