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Governo dá milhões em emendas para quem votou a favor de Temer



Em junho, foram liberados R$ 134 milhões, segundo levantamento.
Beneficiados negaram que pagamento tenha influenciado o voto deles.



Plenário vazio, silêncio nos microfones. O dia seguinte à maratona da CCJ foi de total calmaria na Câmara. Agora, sem pressa para decidir sobre o pedido para processar Temer, os governistas nem se preocuparam em garantir o quórum mínimo para abrir a sessão e ler o relatório da CCJ no plenário contra o pedido de investigação. A leitura é obrigatória antes da votação. Os novos embates ficaram para 2 de agosto, quando os deputados voltarem do recesso.
“O governo vai durante esse período de recesso explicar para a sociedade que a Constituição foi sábia quando determinou que para dar continuidade à qualquer denúncia contra presidentes da República se tenha dois terços do plenário autorizando, ou seja, 342 votos. Nem a situação nem a oposição têm esses votos”, explica o vice-líder o governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP).
Até lá, a oposição conta que a pressão popular vá mudar os votos de governistas.
“A base será muito pressionada porque a vontade da ampla maioria do Brasil é de que esse processo tenha seguimento. Nós aqui só temos que garantir que o Supremo possa julgar Temer”, afirma o deputado Henrique Fontana (PT-RS).
Mas mesmo assim garante que não vai dar trégua aos governistas. Vai divulgar permanentemente o que chama de “jogo pesado” do governo para manter Temer na presidência, a começar pelo troca-troca na CCJ.
Com as mudanças de titulares na comissão, o governo garantiu 12 votos decisivos para virar o placar, que tendia a ser de 37 a 28 contra Temer, e ficou em 40 a 25 a favor do presidente.
Viraram titulares de última hora na CCJ: Darcísio Perondi (PMDB-RS), Hildo Rocha (PMDB-MA), Carlos Marun (PMDB-MS), Laerte Bessa (PR-DF), Magda Mofatto (PR-GO), Milton Monti (PR-SP), Bilac Pinto (PR-MG), Toninho Pinheiro (PP-MG), Beto Mansur (PRB-SP), Evandro Roman (PSD-PR), Nelson Marquezelli (PTB-SP), Cleber Verde (PRB-MA). O governo também colocou Laércio Oliveira (SD-SE) para votar a favor de Temer, mas na “hora H” o deputado surpreendeu e votou contra o presidente.
Um levantamento feito pela Associação Contas Abertas mostra que o governo liberou em junho R$ 134 milhões em emendas ao orçamento para 36 dos 40 deputados que votaram a favor de Temer na CCJ. Mais do que o dobro do dinheiro liberado para os deputados que anunciaram votos contra o presidente.
O mais beneficiado em junho foi Paulo Abi-Ackel, do PSDB. Nenhum dos que votaram com Temer ganhou mais. Foram R$ 5,1 milhões para o deputado. Ele é do grupo do senador Aécio Neves, que defende a permanência dos tucanos no governo, contra a ala jovem do partido, defensora do rompimento. Abi-Ackel foi nomeado relator do parecer contra a abertura de processo para investigar Temer, depois que a CCJ rejeitou o relatório de Sergio Zveiter, do PMDB, favorável à investigação.
O deputado disse que votou apenas com a consciência dele: “Eu jamais aceitaria qualquer tipo de interferência em um trabalho dessa seriedade. Agi com a minha consciência e com meu conhecimento jurídico.”
Nesta sexta-feira (14), no “Bom Dia Brasil”, outros deputados beneficiados pelo governo foram confrontados pelo repórter Chico Regueira. Diante da câmera, eles também negaram que o dinheiro tenha influenciado o voto.
“O meu voto foi jurídico, não foi político”, disse o deputado Éder Mauro (PSD-PA).
“Não quero que saia quatro, quero que saia 100, 200 milhões para ajudar o pobre, o povo pobre do meu querido estado do Pará”, afirma o deputado Wladimir Costa (SD-PA).
E até defenderam a prática. “É uma prática correta porque a gente dá sustentação ao governo”, diz o deputado Fausto Pinato (PP-SP).
Repórter: O senhor recebeu no dia 14 de junho. Isso interferiu na sua decisão?
Deputado Toninho Pinheiro (PP-MG): Claro que não.
“São emendas impositivas que todos os deputados da Casa têm direito”, pontua o deputado Bilac Pinto (PR-MG).
“Se ele pagou mais, pagou as emendas a mais para alguns deputados, mas dentro da lei. Ele tem que exercê-lo”, disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB–RS).
Deputados contrários a Temer, que por lei devem receber o mesmo tratamento dos aliados do presidente, criticaram o uso do dinheiro público em troca de apoio político.
“Nós vamos representar ao Ministério Público para que ele verifique a prática de corrupção ativa por parte do Executivo e corrupção passiva por parte dos parlamentares que tenham recebido esses montantes muito superiores à média dos demais parlamentares para votar a favor do governo”, afirma o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O líder do PMDB, partido de Temer, defendeu a atitude do governo.
“Isso é desespero de quem sinaliza que vai perder. Perderam na CCJ, vão perder no plenário, e estão gritando e chorando uma tese absolutamente incabível”, afirma o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP).
O partido Rede fez um levantamento sobre as emendas liberadas em julho, quando se iniciou o debate na CCJ. Foram liberados quase R$ 2 bilhões para deputados e senadores.
Um gráfico mostra que o pico de liberação do dinheiro é entre 6 e 10 de julho, dias que separam a entrega da defesa de Temer e a apresentação do relatório de Sérgio Zveiter, do PMDB, favorável à abertura de processo contra o presidente.
“Nós apuramos que nos primeiros meses do ano a destinação de verbas públicas para o pagamento de emendas parlamentares era muito pequena. No entanto, quando vieram à tona as denúncias contra Temer, elas explodiram. Em maio, cresceram 1.514%. Em junho, 1.916%. E em julho, mesmo sem a gente ter chegado ao fim do mês, elas já superam o valor total do mês anterior, junho”, explica o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).
O Palácio do Planalto declarou que as emendas são uma imposição legal, e que o governo só está cumprindo a lei.
O presidente viajou nesta sexta-feira (14) para São Paulo. Temer almoçou com Antônio Cláudio Mariz, responsável pela defesa dele na CCJ, e com outros advogados. Na saída do restaurante, ele não quis dar entrevista.
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fonte        redação             http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/07/governo-da-milhoes-em-emendas-para-quem-votou-favor-de-temer.html

Fiesp se diz indignada com aumento de impostos do governo Temer




SÃO PAULO E RIO  - 


 Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou estar indignada com a decisão do governo de elevar as alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis.





 “O que é isso, ministro? mais imposto?”, é o título da nota, assinada pelo presidente da entidade, Paulo Skaf. Skaf pertence ao 

PMDB, partido do presidente Michel Temer. À frente da Fiesp ele encabeçou a campanha contra o aumento de tributos iniciada no governo Dilma Rousseff cujo símbolo era um gigantesco pato inflável amarelo.


“Há apenas 3 meses, cobramos publicamente o ministro da Fazenda sobre suas declarações de que pretendia 

aumentar impostos. Fomos ouvidos”, diz a nota.

 “Nesta semana, ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis. Ministro, aumentar imposto não vai resolver a crise; pelo contrário, irá agravá-la bem no momento em que a a  tividade econômica já dá sinais de retomada, com impactos positivos na arrecadação em junho”, prossegue o texto. 

Segundo a nota da Fiesp, o aumento de imposto

 “recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo”.

A entidade defende que  “o caminho correto é cortar gastos, aumentar a eficiência e reduzir o desperdício”. A Fiesp critica o aumento dos gastos do governo com pessoal de R$ 12 bilhões e dos gastos com Previdência, de R$ 15 bilhões, 

que, segundo a entidade, levaram “por água abaixo” o esforço de corte de R$ 11 bilhões em investimentos e de R$ 12 bilhões em despesas. O texto termina com a entidade afirmando que mantém suas bandeiras e convicções. 

“Somos contra o aumento de impostos porque acreditamos que isso é prejudicial para o conjunto da sociedade.” 

“Chega de Pagar o Pato”
, diz Skaf, no encerramento da nota.


 Firjan A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou, em nota, “que a saída para a crise fiscal não passa por mais aumento de impostos, mas na adequação dos gastos públicos ao novo cenário econômico e na urgência da aprovação da reforma da previdência”.

De acordo com a Firjan, os tributos PIS/Cofins foram criados para financiar o regime de previdência e assistência social no Brasil e arrecadavam R$ 107 bilhões no ano 2000, mais de quatro vezes o déficit da seguridade social à época, que era, segundo a Firjan, de R$ 26 bilhões.


 “Hoje, o déficit da seguridade social (R$ 259 bilhões) 


é muito superior à arrecadação destas contribuições (R$ 165 bilhões), apesar do PIS/Cofins ter sofrido um aumento 54% acima da inflação no período”, diz a nota. 

A Firjan afirma ainda que a maior necessidade do país são as reformas, e não mais impostos. “Além de um teto para os gastos, o Brasil necessita de um teto para os impostos. Essa é a propos

“Além de um teto para os gastos, o Brasil necessita de um teto para os impostos. Essa é a proposta do Sistema Firjan”, continua a nota da Federação. “Não é o momento de onerar o custo do transporte e da produção para as indústrias, que tentam sobreviver à pior recessão da história. No Brasil e no Estado do Rio será

registrado, em 2017, um novo recorde de fechamento de empresas”, acrescenta o comunicado. De acordo com a Federação, no primeiro semestre foram fechadas 8.151 empresas no Estado do Rio, quase 40% acima do registrado em igual período de 2016.


 “Na prática, isso significa que novos aumentos de impostos podem resultar em queda, e não em aumento da arrecadação, simplesmente porque o próprio fisco está expulsando os contribuintes da base de arrecadação tributária”, conclui a Firjan.


Por Eduardo Belo e Rafael Rosas | Valor



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fonte         redação      (tópicos)      http://www.valor.com.br/brasil/5047366/fiesp-se-diz-%3Findignada%3F-com-aumento-de-imposto-pelo-governo-temer



O preço do poder para Temer: perdão de dívida, concessão de rádio e verba a parlamentares


https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/03/politica/1496447041_527306.html





O que é o Sistema S, quanto custa e a quem beneficia



senador propõe acabar com repasse ao Sistema S



































Em 2016, entidades como Sesc, Sesi e Senai e as confederações que as administram receberam R$16 bilhões repassados pela Receita Federal



















































Raquel Brandão, O Estado de S.Paulo
05 Maio 2017 | 19h17
Após passar incólume no debate e na votação da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados, o repasse de recursos públicos ao sistema S  pode entrar no relatório que será discutido no Senado. Na tarde desta sexta-feira, 5, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) protocolou uma emenda ao projeto da reforma recém-chegada ao Senado para acabar com a obrigatoriedade das contribuições para essas entidades.


Criado na década de 40 por Getúlio Vargas para incentivar a industrialização do País, o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senar, Senac, Sest, Senat, Sebrae, Sescoop) recebe repasses do governo com a missão de oferecer qualificação profissional, educação, cultura, e serviços de saúde e lazer para os trabalhadores. Somente em 2016, o valor repassado pela Receita Federal exclusivamente ao sistema foi de R$16 bilhões, enquanto sindicatos patronais e dos trabalhadores receberam R$3,6 bilhões.  
No requerimento de emenda, o senador tucano afirma que “tais entes são sorvedouro de recursos públicos, compulsoriamente arrecadados das empresas, e têm absoluto privilégio de gastá-los como bem entendem, sem prestar contas senão – quando muito - aos respectivos controladores dentro da pouco democrática estrutura sindical patronal.” A falta de transparência das contas das entidades do sistema S também foi apontada em acordão de 2016 do Tribunal de Contas União (TCU).
De acordo com a investigação do Tribunal, mais de 80% das organizações não têm auditoria independente e orçamentos publicados nos sites das entidades não trazem o detalhamento adequado. “Há um conjunto sério de irregularidades que começamos a apurar. O sistema como um todo é de aproximadamente R$30 bilhões ao ano, sendo R$16 bilhões de contribuições públicas, por isso, ainda que essas organizações sejam de administração privada,  existem princípios da gestão pública que espera-se que sejam seguidos”, explica o ministro do TCU, Weder Oliveira, relator do acordão.
Além da emenda à reforma trabalhista, o senador também é autor de projeto de lei em debate no Senado que prevê a destinação de 30% dos recursos do Sistema S à Seguridade Social, que inclui aposentadorias públicas, saúde e assistência social.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp),  o fim  da contribuição sindical representa uma queda de 10% do orçamento da Federação. O impacto sobre o fim dos repasses do Sistema S não foi informado. A Firjan, federação fluminense da Indústria, aponta que recebeu em 2016 contribuições tributárias de R$7,270 milhões e que o total das receitas de contribuições foi de R$33,080 milhões.
Na quarta-feira, 3, o plenário do Senado determinou que o projeto que muda as leis trabalhistas (PLC 38/2017) deverá passar pela comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais 
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fonte         redação          http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,reforma-trabalhista-senador-propoe-acabar-com-repasse-ao-sistema-s,70001765381
        







O QUE É O SISTEMA S, QUANTO CUSTA E A QUEM BENEFICIA











Colégio Sesi

SISTEMA SESI/PR:
S
COLÉGIO SESI/SENAI:
O Sindborpr firma o termo de parceria entre o Serviço Social da Indústria  - Departamento Regional do Paraná para o ano de 2016 onde o objetivo é disponibilizar o desconto na mensalidade do Colégio SESI.
Presidente
COELGIO SESI
 Informamos que a partir do dia 26/09/2016 iniciarão as rematrículas e também, o cadastramento de novas matrículas para o Colégio sesi. O Colégio Sesi para 2017, atenderá jovens, filhos dos trabalhadores das indústrias e jovens da comunidade,  que estarão ingressando no Ensino Médio.
 Os preços das mensalidades são diferenciados e mais baratos, para aqueles jovens que, são filhos dos funcionários, das indústrias associadas, aos Sindicatos Patronais - R$ 242,00 a mensalidade.
 Segue abaixo, a política de preços para 2.017.
 Em anexo, a relação das Unidades no Estado do Paraná.

A quem se destina o Colégio SESI:
Aos filhos de trabalhadores das indústrias e comunidade, para todas as séries do Ensino Médio Regular, com a opção de curso profissionalizante, a partir do segundo ano, no contraturno escolar.
 Descrição:
 O Colégio Sesi prepara profissionais aprimorados para as indústrias. A metodologia é inovadora, voltada ao desenvolvimento de competências técnicas, à formação plena do jovem como cidadão e à iniciação ao empreendedorismo. Por meio de uma parceria com o SENAI Paraná, o jovem pode escolher o curso profissionalizante que corresponde às suas aptidões e cursá-lo de forma concomitante.
 Incentivo a Rematrícula:
 PREÇOS

Caso não consiga ver a imagem  clique: Colégio Sesi - Politica de preços. docx

SESI CIC 
CIC


SESI Londrina
Informações: consulte o Sindborpr e-mail: sindborpr@fiepr.org.br e/ou telefone: (41) 3271-9234
EMPRESAS interessadas em receber visitas sobre o Colégio SESI, favor enviar e-mail para: aparecida.costa@sesipr.org.br
  



SESI Portão
Período Integral - Educ. Infantil
Temos vagas para Educação Infantil – 2016, no Sesi Portão, para crianças nascidas em 2011,2012 e 2013. 
Alimentação: Quatro refeições diárias - café da manhã, almoço e dois lanches da tarde e Material didático.
 Horários de atendimento: Período Integral – 07h30min às 18h30min
 plonitica
doc
Informações: consulte o Sindborpr  e-mail: sindborpr@fiepr.org.br  e/ou  telefone: (41) 3271-9234    
EMPRESAS  interessadas em receber visitas sobre o Colégio SESI, favor enviar e-mail para: 


COLÉGIO SESI INTERNASCIONAL
SESI
 Informamos que o SESI está lançando da Campanha do Colégio Sesi Internacional.
 Agora, além da Unidade do Colégio em Curitiba, também teremos o mesmo Colégio nas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa.
 Segue em anexo, a apresentação do Colégio Sesi Internacional e abaixo a tabela de preços para 2016, com preços diferenciados para empresas associadas aos Sindicatos Patronais.
sesi internacional
 É com prazer que o  SESI, informa que estão abertas as matrículas  para oColégio Sesi Internacional, com  mensalidades com descontos diferenciados para as empresas associadas ao Sindicato.  Com a Carta de Indicação dos Sindicatos, os trabalhadores das empresas, terão descontos especiais ao matricularem os filhos.
Descrição:
  • O aluno estuda em período integral; 
  • As aulas no Colégio Sesi Internacional são baseadas nas oficinas de aprendizagem. Essa metodologia oferece uma educação participativa, desenvolvedora de competências e que valoriza a postura ativa e investigativa do jovem;
  • As aulas com conteúdo regular em português e em inglês todos os dias;
  • Aulas especiais de nivelamento para alunos que não tenham conhecimento da língua;
  • Ao final do ensino médio o aluno terá fluência na língua inglesa.
Maiores informações:
Patrícia Preissler
(Colégio Sesi Internacional)


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fonte             redação          http://www.fiepr.org.br/sindicatos/sindbor/colegio-sesi-1-11326-255886.shtml

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