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Paraná: Pacotaço de Beto Richa encurralado
SAB, 14/02/2015 - 08:52
ATUALIZADO EM 14/02/2015 - 10:33
Pacotaço de Beto Richa sai de votação depois de intensas manifestações
AS EXPLICAÇÕES VAZIAS DE beto richa
O governo do Paraná comunicou nesta quinta-feira (12) que vai retirar o pacote de austeridade de votação da Assembleia Legislativa. Apelidado de “pacotaço”, o objetivo da proposta encaminhada pelo governador Beto Richa (PSDB) era reduzir direitos dos servidores públicos para “resolver problemas financeiros” da administração.
Do Portal Vermelho,
Mariana Serafini, com agências
Brunno Covello/Gazeta do Povo
Os estudantes foram a linha de frente da manifestação e os primeiros a conseguir entrar na Alep. Na foto a presidenta da UPE, Elys Marina e o diretor da UNE, Iago Montalvão, pedem calma à polícia
A proposta entrou em votação na terça-feira (10), e imediatamente os professores decretaram greve geral e partiram para a capital em defesa de seus direitos. Uma grande manifestação de toda a categoria, apoiada pelos estudantes, impediu os deputados de votarem o projeto. Desde então os manifestantes ocupam a Casa de Leis e mobilizam a classe trabalhadora, houve centenas de manifestações em diversas cidades.
Apesar do clima tenso, 33 dos 54 parlamentares chegaram à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (12) em um ônibus da tropa de choque da PM e tentaram realizar uma sessão fechada, no restaurante da Casa, para seguir com a votação. Mas a pressão popular venceu. Em nota o governo anunciou que “em virtude das manifestações ocorridas, também para garantir a integridade física e segurança das senhoras e senhores parlamentares” o projeto foi retirado para “reanálise”.
Violência policial
A manifestação contou com cerca de 50 mil professores e estudantes que a policia tentou dispersar sob bombas de efeito moral, jatos de spray de pimenta e tiros de bala de borracha. Diversas pessoas foram agredidas pela PM.
“Os estudantes hoje desempenharam um papel fundamental puxando a linha de frente do protesto, furando a barreira policial até chegar ao restaurante da Alep para evitar a votação”, afirmou a presidenta da UPE, Elys Maryna.
Apesar do clima tenso, 33 dos 54 parlamentares chegaram à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (12) em um ônibus da tropa de choque da PM e tentaram realizar uma sessão fechada, no restaurante da Casa, para seguir com a votação. Mas a pressão popular venceu. Em nota o governo anunciou que “em virtude das manifestações ocorridas, também para garantir a integridade física e segurança das senhoras e senhores parlamentares” o projeto foi retirado para “reanálise”.
Violência policial
A manifestação contou com cerca de 50 mil professores e estudantes que a policia tentou dispersar sob bombas de efeito moral, jatos de spray de pimenta e tiros de bala de borracha. Diversas pessoas foram agredidas pela PM.
“Os estudantes hoje desempenharam um papel fundamental puxando a linha de frente do protesto, furando a barreira policial até chegar ao restaurante da Alep para evitar a votação”, afirmou a presidenta da UPE, Elys Maryna.
Professores sendo agredidos pelos policias, um é imobilizado enquanto o outro leva um jato de spray de pimenta nos olhos
De acordo com o Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato) após quatro dias manifestação, este foi o maior embate da categoria nos últimos anos. Mas a greve continua. “A APP-Sindicato seguirá firme em sua greve e na fiscalização para que a carreira dos trabalhadores em educação não sofra mais nenhum golpe de desmonte”, diz em nota.
De acordo com a presidenta da UPE, o movimento sindical e os estudantes vão manter a acupação na Alep para pedir uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para verificar as contas do Paraná. “Tudo isso só está acontecendo porque o Estado está quebrado”, afirmou Elys.
Educação defasada
Segundo a APP-Sindicato a educação do Estado vem sofrendo com o descaso tucano desde o ano passado, com atraso no pagamento de benefícios, falta de funcionários, merenda escolar precária e uma série de arbitrariedades nas instituições de ensino.
Mas o ápice da crise aconteceu quando Beto Richa apresentou o pacotaço no dia 4 de fevereiro, alegando querer “equilibrar as finanças”. As medidas do governador mostram uma total retirada de direitos não só dos professores, mas de todo o funcionalismo público.
De acordo com a presidenta da UPE, o movimento sindical e os estudantes vão manter a acupação na Alep para pedir uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para verificar as contas do Paraná. “Tudo isso só está acontecendo porque o Estado está quebrado”, afirmou Elys.
Educação defasada
Segundo a APP-Sindicato a educação do Estado vem sofrendo com o descaso tucano desde o ano passado, com atraso no pagamento de benefícios, falta de funcionários, merenda escolar precária e uma série de arbitrariedades nas instituições de ensino.
Mas o ápice da crise aconteceu quando Beto Richa apresentou o pacotaço no dia 4 de fevereiro, alegando querer “equilibrar as finanças”. As medidas do governador mostram uma total retirada de direitos não só dos professores, mas de todo o funcionalismo público.
Os professores já afirmaram que as manifestações vão continuar para pedir a abertura das contas do Estado
Entre os pontos que mais provocaram indignação dos servidores estão a extinção do Fundo Previdenciário da Paraná Previdência, que teria o saldo transferido para o Fundo Financeiro. O montante é resultado de mais de três décadas de arrecadação e considerado um patrimônio dos trabalhadores. Outra medida alteraria a progressão de carreira e a concessão de licenças.
Para o diretor da UNE, Iago Montalvão, esse período de mobilizações foi “um dos episódios mais marcantes e emocionantes da vida”, porque teve a oportunidade de aprender e contribuir com a luta dos professores. “Enfim, ao final tivemos uma vitória, e isso é motivo de alegria, mas me entristece pensar que toda essa luta foi apenas para não perder direitos, por isso nossa jornada continua, para conquistar mais”, disse.
Para o diretor da UNE, Iago Montalvão, esse período de mobilizações foi “um dos episódios mais marcantes e emocionantes da vida”, porque teve a oportunidade de aprender e contribuir com a luta dos professores. “Enfim, ao final tivemos uma vitória, e isso é motivo de alegria, mas me entristece pensar que toda essa luta foi apenas para não perder direitos, por isso nossa jornada continua, para conquistar mais”, disse.
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Do Portal Vermelho,
Mariana Serafini, com agências
Curitiba é a capital com a maior inflação dos últimos 12 meses
IPCA FICOU EM 10,2% PARA O PERÍODO; DE JANEIRO A JUNHO A ALTA FOI DE 7,37%.
PARA QUEM GANHA ATÉ 5 SALÁRIOS, IMPACTO FOI AINDA MAIOR, SEGUNDO O IBGE.
Não é à toa que os consumidores de Curitiba percebem que a cada compra gastam mais. A inflação na cidade nos últimos 12 meses foi a maior do país – 10,2%. Ao se considerar a variação dos preços apenas neste ano, a cidade também ocupa o posto de liderança.
O acumulado do ano chegou a 7,37% no mês de junho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8).
A inflação é medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) e registrou alta em todas as cidades pesquisadas pelo IBGE.Nacionalmente, a inflação em junho foi de 0,79%. Desde 1996, o IPCA não atingia um percentual tão alto para o mês de referência.
Em Curitiba, o sexto mês do ano teve inflação de 0,91%, mostrando uma aceleração em relação a maio quando a alta foi de 0,76%.
A inflação é medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) e registrou alta em todas as cidades pesquisadas pelo IBGE.Nacionalmente, a inflação em junho foi de 0,79%. Desde 1996, o IPCA não atingia um percentual tão alto para o mês de referência.
Em Curitiba, o sexto mês do ano teve inflação de 0,91%, mostrando uma aceleração em relação a maio quando a alta foi de 0,76%.
O grupo de despesas pessoais foi o que teve a maior alta de preços. De acordo com os técnicos do IBGE, a variação em Curitiba foi de 2,58%. Os gastos com habitação tiveram inflação de 1,58%, influenciados pelas correções de 2,02% do aluguel e taxas e pela taxa de água e esgoto de 4,93%.
Já os gastos com alimentação e bebidas sofreram inflação de 0,47%.
Para aqueles que optam por fazer as refeições em casa, a inflação foi de 1,14%, de acordo com a pesquisa do IBGE.
O preço da cebola, por exemplo, subiu 18,05%. Também chama atenção a variação do preço da batata inglesa, 11,03%.
No mesmo sentido, leites e panificados ficaram mais caros. O leite longa vida ficou 4,15% mais caro, e o pão de forma 1,27%. Já o preço do tradicional pão francês teve uma leve queda de 0,04%.
No caso das carnes, a redução foi de 0,82%. O corte que ficou mais barato foi o contrafilé, 3,41%. Por outro lado, o acém ficou 4,58% mais caro.
Comer fora de casa ficou um pouco mais barato – 0,69%. O preço das refeições caiu 1,56%, porém, dos lanches aumento 1,31%.
Mais gasto para quem ganha menos
Para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pesou ainda mais no orçamento doméstico.
Nos últimos 12 meses, a inflação foi de 11,36% para este grupo. Já de janeiro a junho deste ano, foi de 8,32%. Em ambos os casos, o maior índice do país.
No mês de junho, o INPC em Curitiba ficou em 0,87%. Entre os grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que teve a maior variação – 2,77%. O de habitação subiu 1,71%, e o de alimentos e bebidas 0,60%.
Mais gasto para quem ganha menos
Para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pesou ainda mais no orçamento doméstico.
Nos últimos 12 meses, a inflação foi de 11,36% para este grupo. Já de janeiro a junho deste ano, foi de 8,32%. Em ambos os casos, o maior índice do país.
No mês de junho, o INPC em Curitiba ficou em 0,87%. Entre os grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que teve a maior variação – 2,77%. O de habitação subiu 1,71%, e o de alimentos e bebidas 0,60%.
fonte imagens google
fonte redação http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/07/curitiba-e-capital-com-maior-inflacao-dos-ultimos-12-meses.html
10/12/2014 | 00h05 > atualizado em 10/12/2014 | 00h13
Deputados aprovam pacote de medidas do Governo que reduz estrutura do Estado e reajusta o IPVA e o ICMS
Por Nádia Fontana
Os deputados aprovaram nesta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa, diversos projetos que integram um pacote de medidas apresentadas pelo Governo do Estado. Entre as propostas, discutidas e votadas em regime de Comissão Geral de Plenário, estão iniciativas que reduzem a estrutura administrativa do Paraná, extinguem secretarias, reajustam o IPVA e o ICMS, e modificam o sistema de previdência do funcionalismo público.
A questão da majoração do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o próximo exercício financeiro é tratada pelo projeto de lei nº 513/14. A proposta passou na forma de substitutivo geral apresentado pelo próprio Governo, que deixa claro que os produtos da cesta básica e outros itens de consumo popular não estão incluídos na medida. O projeto prevê aumento de 2,5% para 3,5% da alíquota do IPVA cobrada sobre o valor venal dos veículos e inclui um reajuste de 28% para 29% da alíquota do ICMS cobrada sobre a gasolina. E especifica, por exemplo, que estão mantidos todos os tratamentos tributários diferenciados (benefícios fiscais) concedidos aos contribuintes paranaenses previstos, tais como: isenção, redução na base de cálculo e crédito presumido, previstos no Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto 6.080, de 28 de setembro de 2012, e outros diplomas normativos esparsos.
Secretarias – Dois projetos de lei do Poder Executivo aprovados hoje extinguem secretarias: de nº 509/14, extingue a Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul; enquanto o de nº 519/14, extingue a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária. Também passaram o projeto de lei 517/14, que modifica a vinculação administrativa da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), que passa para a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral; e o projeto 516/14, tratando de alterações no âmbito da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral e da Casa Civil.
Por outro lado, o projeto de lei nº 510/14, que pretende transformar a Secretaria de Estado da Segurança Pública em Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária, transferindo-lhe atribuições que são hoje da Secretaria de Estado da Justiça, foi retirado de pauta atendendo a um acordo das lideranças do Governo e da Oposição. Também por acordo de lideranças, atendendo a uma solicitação do deputado Rasca Rodrigues (PV) para ampliar os debates sobre o assunto, foi retirado de pauta o projeto de lei 508/14, que extingue o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), e transfere suas atribuições para o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR).
Um terceiro projeto foi igualmente retirado da pauta por decisão dos líderes: o de nº 512/14, criando o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional. Uma quarta proposta, de nº 535/14, dispondo sobre o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária no Estado do Paraná, com atenção especial a agricultura familiar e de pequeno porte, vinculado aos termos da regulamentação federal (SUASA-SUSAF-PR), foi igualmente retirado de pauta por acordo de lideranças.
Previdência – As mudanças propostas na Previdência do Estado que foram aprovadas nesta terça (9) estão sendo tratadas através do projeto de lei nº 511/14, que institui a contribuição previdenciária para os aposentados e pensionistas do Regime Próprio de Previdência Social do Estado; e pelo projeto de lei nº 514/2014, instituindo o Regime de Previdência Complementar, fixando o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões de que tratam os §§ 14 e 15 do art. 40 da Constituição Federal.
Outro projeto de lei que passou pelo Plenário é o de nº 522/14, também encaminhado pelo Poder Executivo. Ele dá nova redação ao artigo 35 da Lei nº 18.1178/2014 – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê a utilização dos recursos de superávit financeiro apurados nos balanços dos Fundos e das Unidades da Administração Indireta do Poder Executivo para atender programas prioritários do governo. Passou ainda o projeto de lei nº 521/14, dispondo que Fundos existentes no Estado do Paraná deixam de ter natureza especial contábil, permanecendo como fontes vinculadas de receita; e o projeto de lei nº 507/14, autorizando o Poder Executivo a contratar operação de crédito no valor de até US$ 300 milhões junto ao BID para obras no setor de infraestrutura e logística.
Também foram aprovados os projetos de lei nº 504/14, criando o Fundo Rotativo da Polícia Científica do Paraná; o de nº 505/14, dando nova redação a dispositivos legais que instituíram o Programa de Recuperação de Créditos visando a renegociação de dívidas de mutuários inadimplentes da Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR); e o de nº 520/14, que institui o serviço social autônomo PALCOPARANÁ.
Duas outras proposições do Executivo igualmente passaram pelo Plenário nesta terça-feira (9). Uma delas, a de nº 531/14, faz alterações na Lei nº 17.732, de 28 de outubro de 2013, que institui o programa de recuperação dos ativos oriundos das operações de titularidade do Estado do Paraná, adquiridos por ocasião do processo de privatização do Banco do Estado do Paraná S.A. (Banestado); enquanto a de nº 532/14, dispondo sobre normas para licitação e contratação de Parcerias Público-Privadas do Paraná (Paraná Parcerias). Para isso, faz mudanças na Lei nº 17.046, de 11 de janeiro de 2012.
Foram ainda aprovados dois projetos de lei complementar: o de nº 16/14, dando nova redação e revogando dispositivos da Lei complementar nº 136, de 19 de maio de 2011, alterada pela Lei complementar nº 142, de 23 de janeiro de 2012, que estabeleceu a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Paraná; e o de nº 17/14, que altera dispositivos da Lei nº 14.234/2003 e revogam outros da Lei Complementar nº 161/2013, que tratam do Fundo Especial da Procuradoria Geral do Estado.
Comissão geral – As discussões dos projetos de autoria do Poder Executivo aconteceram em regime de Comissão Geral de Plenário, solicitado por requerimento assinado por 19 parlamentares. Assim, as proposições foram submetidas aos debates que ocorreram em uma sessão ordinária e duas sessões extraordinárias. Esse sistema de votação, previsto no Regimento Interno da Assembleia, agiliza o processo legislativo, reduzindo o interstício entre as discussões das matérias, que recebem pareceres das comissões temáticas no próprio Plenário. Os debates foram acompanhados por servidores públicos, populares e lideranças sindicais de trabalhadores, que lotaram as galerias do Plenário.
Sessão pela manhã – Os projetos do Poder Executivo aprovados na sessão ordinária e nas extraordinárias retornam à pauta na sessão desta quarta-feira (10), que inicia às 10 horas, quando serão votados em redação final, última etapa do processo legislativo em Plenário. A antecipação do horário da sessão foi decidida ainda no final de novembro, quando o Plenário aprovou um requerimento neste sentido assinado pelos líderes do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), e da Oposição, deputado Elton Welter (PT).
Fonte: Assessoria de Imprensa (41) 3350-4188 ou 4049
A questão da majoração do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o próximo exercício financeiro é tratada pelo projeto de lei nº 513/14. A proposta passou na forma de substitutivo geral apresentado pelo próprio Governo, que deixa claro que os produtos da cesta básica e outros itens de consumo popular não estão incluídos na medida. O projeto prevê aumento de 2,5% para 3,5% da alíquota do IPVA cobrada sobre o valor venal dos veículos e inclui um reajuste de 28% para 29% da alíquota do ICMS cobrada sobre a gasolina. E especifica, por exemplo, que estão mantidos todos os tratamentos tributários diferenciados (benefícios fiscais) concedidos aos contribuintes paranaenses previstos, tais como: isenção, redução na base de cálculo e crédito presumido, previstos no Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto 6.080, de 28 de setembro de 2012, e outros diplomas normativos esparsos.
Secretarias – Dois projetos de lei do Poder Executivo aprovados hoje extinguem secretarias: de nº 509/14, extingue a Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul; enquanto o de nº 519/14, extingue a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária. Também passaram o projeto de lei 517/14, que modifica a vinculação administrativa da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), que passa para a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral; e o projeto 516/14, tratando de alterações no âmbito da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral e da Casa Civil.
Por outro lado, o projeto de lei nº 510/14, que pretende transformar a Secretaria de Estado da Segurança Pública em Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária, transferindo-lhe atribuições que são hoje da Secretaria de Estado da Justiça, foi retirado de pauta atendendo a um acordo das lideranças do Governo e da Oposição. Também por acordo de lideranças, atendendo a uma solicitação do deputado Rasca Rodrigues (PV) para ampliar os debates sobre o assunto, foi retirado de pauta o projeto de lei 508/14, que extingue o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), e transfere suas atribuições para o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR).
Um terceiro projeto foi igualmente retirado da pauta por decisão dos líderes: o de nº 512/14, criando o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional. Uma quarta proposta, de nº 535/14, dispondo sobre o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária no Estado do Paraná, com atenção especial a agricultura familiar e de pequeno porte, vinculado aos termos da regulamentação federal (SUASA-SUSAF-PR), foi igualmente retirado de pauta por acordo de lideranças.
Previdência – As mudanças propostas na Previdência do Estado que foram aprovadas nesta terça (9) estão sendo tratadas através do projeto de lei nº 511/14, que institui a contribuição previdenciária para os aposentados e pensionistas do Regime Próprio de Previdência Social do Estado; e pelo projeto de lei nº 514/2014, instituindo o Regime de Previdência Complementar, fixando o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões de que tratam os §§ 14 e 15 do art. 40 da Constituição Federal.
Outro projeto de lei que passou pelo Plenário é o de nº 522/14, também encaminhado pelo Poder Executivo. Ele dá nova redação ao artigo 35 da Lei nº 18.1178/2014 – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê a utilização dos recursos de superávit financeiro apurados nos balanços dos Fundos e das Unidades da Administração Indireta do Poder Executivo para atender programas prioritários do governo. Passou ainda o projeto de lei nº 521/14, dispondo que Fundos existentes no Estado do Paraná deixam de ter natureza especial contábil, permanecendo como fontes vinculadas de receita; e o projeto de lei nº 507/14, autorizando o Poder Executivo a contratar operação de crédito no valor de até US$ 300 milhões junto ao BID para obras no setor de infraestrutura e logística.
Também foram aprovados os projetos de lei nº 504/14, criando o Fundo Rotativo da Polícia Científica do Paraná; o de nº 505/14, dando nova redação a dispositivos legais que instituíram o Programa de Recuperação de Créditos visando a renegociação de dívidas de mutuários inadimplentes da Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR); e o de nº 520/14, que institui o serviço social autônomo PALCOPARANÁ.
Duas outras proposições do Executivo igualmente passaram pelo Plenário nesta terça-feira (9). Uma delas, a de nº 531/14, faz alterações na Lei nº 17.732, de 28 de outubro de 2013, que institui o programa de recuperação dos ativos oriundos das operações de titularidade do Estado do Paraná, adquiridos por ocasião do processo de privatização do Banco do Estado do Paraná S.A. (Banestado); enquanto a de nº 532/14, dispondo sobre normas para licitação e contratação de Parcerias Público-Privadas do Paraná (Paraná Parcerias). Para isso, faz mudanças na Lei nº 17.046, de 11 de janeiro de 2012.
Foram ainda aprovados dois projetos de lei complementar: o de nº 16/14, dando nova redação e revogando dispositivos da Lei complementar nº 136, de 19 de maio de 2011, alterada pela Lei complementar nº 142, de 23 de janeiro de 2012, que estabeleceu a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Paraná; e o de nº 17/14, que altera dispositivos da Lei nº 14.234/2003 e revogam outros da Lei Complementar nº 161/2013, que tratam do Fundo Especial da Procuradoria Geral do Estado.
Comissão geral – As discussões dos projetos de autoria do Poder Executivo aconteceram em regime de Comissão Geral de Plenário, solicitado por requerimento assinado por 19 parlamentares. Assim, as proposições foram submetidas aos debates que ocorreram em uma sessão ordinária e duas sessões extraordinárias. Esse sistema de votação, previsto no Regimento Interno da Assembleia, agiliza o processo legislativo, reduzindo o interstício entre as discussões das matérias, que recebem pareceres das comissões temáticas no próprio Plenário. Os debates foram acompanhados por servidores públicos, populares e lideranças sindicais de trabalhadores, que lotaram as galerias do Plenário.
Sessão pela manhã – Os projetos do Poder Executivo aprovados na sessão ordinária e nas extraordinárias retornam à pauta na sessão desta quarta-feira (10), que inicia às 10 horas, quando serão votados em redação final, última etapa do processo legislativo em Plenário. A antecipação do horário da sessão foi decidida ainda no final de novembro, quando o Plenário aprovou um requerimento neste sentido assinado pelos líderes do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), e da Oposição, deputado Elton Welter (PT).
Fonte: Assessoria de Imprensa (41) 3350-4188 ou 4049
fonte redação alep -alep.pr.gov.br/sala_de_imprensa/noticias/24314-deputados-aprovam-pacote-de-medidas-do-governo-que-reduz-estrutura-do-estado-e-reajusta-o-ipva-e-o-i
fonte imagens google
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