Meirelles era o presidente do JBS e não sabia de nada?





Henrique Meirelles

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Henrique Meirelles
Henrique Meirelles em entrevista à Folha de SP.
Ministro da Fazenda do Brasil
Período12 de maio de 2016
até a atualidade
PresidenteMichel Temer
Antecessor(a)Nelson Barbosa
24º Presidente do Banco Central do Brasil
Período1 de janeiro de 2003
até 1 de janeiro de 2011
PresidenteLuiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a)Armínio Fraga
Sucessor(a)Alexandre Tombini
Vida
Nascimento31 de agosto de 1945 (71 anos)
AnápolisGoiás
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoEconomista
Henrique de Campos Meirelles (Anápolis31 de agosto de 1945) é o atual Ministro da Fazenda do Brasil, executivo do setor financeiro brasileiro e internacional, ex-presidente internacional do BankBoston e ex-presidente do Banco Central do Brasil (BCB), cargo que ocupou de 2003 a 2011, durante o governo Lula. De 2012 a 2016, foi presidente do Conselho de Administração da J&F Investimentos, dona do Banco OriginalJBSEldorado CeluloseVigor, entre outras empresas; deixou o cargo para integrar a equipe econômica do presidente Michel Temer. É também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas Brasileiras.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12]









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Biografia[editar | editar código-fonte]

Meirelles é filho de Hegesipo de Campos Meireles, foi interventor federal interino em Goiás de 5 a 19 de dezembro de 1946 e ex advogado do Banco do Estado de Goiás e Diva Silva de Campos, uma estilista de vestido de noivas.[13][14][15]
Deixou a cidade de Anápolis para cursar engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, onde se formou em 1972.[14][16]
Sua carreira se iniciou em 1974 no BankBoston onde trabalhou por 28 anos com atuação nacional e internacional.[14][17]
Em 1984, por indicação de um membro do conselho do BankBoston, Meirelles cursou o Advanced Management Program (AMP) pela Harvard Business School, um curso que prepara executivos que assumirão a presidência de grandes corporações.[16][14][18] Meirelles também recebeu um título honorário de doutor pelo Byant College.[16]
Em junho do mesmo ano, com o seu retorno ao Brasil, Meirelles foi nomeado presidente do BankBoston no país, cargo que ocupou por 12 anos.[19][20][16][17]
Em 1996, Meirelles mudou-se para Boston, nos Estados Unidos, e assumiu o cargo de Presidente e COO do BankBoston mundial. Ele ocupou o cargo até 1999.[19][18][15][16]
Em 1999, o BankBoston Corp. fundiu-se com o Fleet Financial Group formando o FleetBoston Financial onde assumiu a presidência.[16][21][19]
Enquanto esteve nos Estados Unidos, Meirelles foi um dos mais populares membros da corte de Bill Clinton.[15]
Em 2002, Meirelles se aposentou e retornou ao Brasil.[13][15]
Com uma juventude marcada por atuações públicas, quando fez parte do movimento estudantil de Goiânia e liderou greves contra o preço das passagens de ônibus e de material escolar, e influenciado por uma família de políticos – seu avô foi prefeito de Anápolis três vezes, seu pai ocupou cargos na Secretaria do Estado de Goiás duas vezes e teve um tio Governador - Meirelles iniciou a partir de então sua carreira política a qual se dedicou de 2002 a 2014.[14]
Em 2012, a convite do Presidente do Conselho de Administração da JBS, Joesley Batista, Henrique Meirelles assumiu o Conselho Consultivo da J&F, holding que controla sete empresas, dentre elas a JBS, maior empresa de carnes do mundo. O Grupo J&F tem receita total estimada em R$ 65 bilhões (2012).[3][22][23][4][11][12][10]
Considerado uma das figuras mais respeitadas do ambiente financeiro brasileiro, no início de 2012 Meirelles recebeu 12 ofertas de emprego do setor privado, dentre elas a presidência dos bancos Barclays e Goldman Sachs no Brasil.[3]

Carreira Política[editar | editar código-fonte]

Em 2002, Meirelles se candidatou a deputado federal em Goiás pelo PSDB e foi eleito com o maior número de votos no estado - 183 mil votos. [20][15][24]
O seu sucesso eleitoral e o apoio do mercado financeiro internacional conquistado durante toda sua carreira profissional no setor privado, fizeram com que Meirelles fosse indicado pelo presidente Lula da Silva para ocupar o cargo de presidente do Banco Central do Brasil, adotando uma política liberal durante este período[25]. Em 2003, Meirelles renunciou ao cargo de Deputado Federal em Goiás e desfiliou-se do PSDB para assumir a presidência do Banco Central do Brasil (BCB).[20][26]
Meirelles esteve a frente do BCB durante os oito anos de governo do Presidente Lula e, em novembro de 2010, anunciou a sua saída.[2][27]
Em 2005, foi o primeiro presidente do BCB a obter formalmente o status de Ministro do Estado.[28]
No início de 2010, Meirelles descartou uma possível candidatura ao Governo de Goiás pelo partido PMDB a pedido do presidente Lula, que lhe pediu para se dedicar ao comando do Banco Central até a data de desincompatibilização para concorrer a cargo eletivo, no início de abril de 2011.[29]
Em 2011, três meses após o anúncio da sua saída do comando do Banco Central e a convite da presidente Dilma Rousseff, Meirelles assumiu o cargo no Conselho Público Olímpico. A função, com mandato de quatro anos, foi de coordenar todos os investimentos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Com um orçamento de R$ 30 milhões, Meirelles atuou com autonomia na coordenação de obras federais, estaduais e municipais até 2014.[2][30][31]Meirelles foi sucedido pela empresária Luiza Trajano.[32]
Em 2014, Meirelles foi convidado pelo candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, para disputar o Senado Federal em sua chapa. Meirelles negou o pedido.[4]
Em 2015, houve rumores de que Meirelles teria sido indicado pelo ex-presidente Lula para ser o Ministro da Fazenda no 2º mandato da presidente Dilma Rousseff, com início em Janeiro de 2015. Essa hipótese não se concretizou e Joaquim Levy assumiu o ministério.[33][34]
Em meados de 2015, após discórdias internas no Executivo e desgastes no Congresso Nacional, voltaram a surgir rumores de que Henrique Meirelles poderia ser uma forte possibilidade de substituição ao Ministro da Fazenda Joaquim Levy.[35][1][36]
Com a posse de Michel Temer como presidente interino da República, em maio de 2016, Henrique Meirelles foi nomeado Ministro da Fazenda e Previdência Social.[37][38]

Gestão no Banco Central do Brasil (2003 a 2011)[editar | editar código-fonte]

Com atuação durante os oito anos de governo Lula (2003-2010), Meirelles foi o Presidente do Banco Central do Brasil que ficou mais tempo no cargo.[2][27][28]
Sua gestão no Banco Central se iniciou num momento em que a economia do país estava em crise. Com inflação de 12,5% ao ano, taxa de juros real de 18,5%, reservas internacionais de US$ 38 bilhões -considerada baixa - e com o câmbio do dólar próximos a R$4,00.[20][15]
Sua primeira medida foi levar o Comitê de Política Monetária do Banco Central a subir os juros.[15] Meirelles foi muito cobrado durante todo seu mandato para que acelerasse a queda de juros. Membros do governo e de fora alegavam que com a inflação mais alta o país poderia ter um crescimento maior.[39]
Meirelles apresentou uma inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional em todos os anos da sua gestão, exceto em 2003, quando por uma reação do mercado à liderança de Lula na disputa presidencial, houve uma "deterioração de expectativas".[28]
Segundo o IBGE, o período de gestão de Henrique Meirelles foi o que apresentou o mais longo ciclo de crescimento da história recente do país, com uma taxa de 3% ao ano por mais de 60 meses.[39]
Em 2003, o crescimento foi de 1,1%. Em 2004, passou para 5,7%. Em 2005, 2006 e 2007, o PIB (Produto Interno Bruto) avançou, respectivamente, 3,2%, 4% e 6,1%. No ano de 2008, a economia brasileira cresceu 5,1%.[39][28]
Em 2004, a inflação, medida pela IPCA, tinha recuado para 7,6% e em 2005 para 5,69%. Em 2006, o IPCA somou 3,14% e em 2008, atrelado ao forte crescimento da economia, avançou para 5,9%.
Em 2005, Meirelles foi o primeiro presidente do BCB a obter formalmente o status de Ministro do Estado.[28]
Ao final de sua gestão, Meirelles apresentou um crescimento no caixa do país que passou de R$ 38 bilhões para R$ 280 bilhões. Segundo especialistas, esse foi um fator primordial para que o país passasse pela crise internacional de 2008 e 2009 sem maiores consequências.[28][15]
Segundo Gustavo Franco, diretor executivo da Rio Bravo em entrevista à revista Época, a estabilidade e defesa do país durante a crise internacional em 2009 está diretamente ligada à atuação de Henrique Meirelles à frente do Banco Central, que por manter o rumo durante a crise, evitou a desestabilização da economia.[40]
Ao final do seus dois mandatos, Henrique Meirelles foi considerado como responsável por reduzir a inflação à metade e baixar a taxa de juros ao menor patamar da história, até aquela data, 2009.[3]

Atuação na J&F Holding[editar | editar código-fonte]



Meirelles foi convidado por Joesley Batista para presidir o Conselho de Administração da J&F, a holding controladora das empresas JBS, Banco Original, sistema bancário social MMM subsidiária do Banco Zions, Vigor Alimentos, Eldorado Brasil (papel e celulose), Flora Higiene Pessoal, Floresta Agropecuária e Canal Rural[41] assumindo o cargo em 5 de Março de 2012.[42] O Grupo J&F havia terminado 2011 com um faturamento de R$ 65 bilhões, cerca de 145 mil funcionários e negócios em mais de 22 países.[42]
Batista confiou a Meirelles a função de profissionalizar a companhia criando mecanismos de tomada de decisão mais independentes. Foi delegado a Meirelles também a responsabilidade pela expansão do negócio dentro e fora do país, através da cobrança de resultados de executivos e definição de estratégias objetivando a abertura de Capital da empresa, no futuro.[3][43]
Com o anúncio da chegada de Meirelles, as ações da JBS subiram até 4,4%.
Em 2015, o Banco Original, uma das empresas da holding J&F possuía R$ 4,6 bilhões de ativos totais o que o colocava na 57º posição de maior banco no país. [44]
O Banco Original iniciou em 2015 um projeto comandado por Meirelles de transformar o banco em 100% digital, que não haverá agências e todos os serviços serão oferecidos através do site.[20][45]


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fonte           imagens      google
fonte           redação        https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_Meirelles


Fotos mostram entrega de propina da JBS aos indicados de Temer e Aécio

Deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador Aécio Neves, foram os receptores


São Paulo – O deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foram flagrados em operações da Lava Jato recebendo dinheiro de emissários de Joesley Batista, dono da JBS. As imagens foram divulgadas no início da tarde desta quinta (18) pelo jornal O Globo.
As fotos mostram Loures encontrando o diretor da JBS Ricardo Saud, no Shopping Vila Olimpia, em São Paulo. Eles vão para o estacionamento do local, onde há um carro com dinheiro, numa quantia estimada em R$ 500 mil reais. Em seguida, encontram-se em uma pizzaria no Jardins, na zona oeste da capital. O deputado sai de lá carregando a maleta.


O ex-presidente do PSDB Aécio Neves indicou um primo para receptar o dinheiro. O jornal divulgou duas entregas de dinheiro feitas. A primeira, Fred, como é conhecido o parente de Aécio, vai à sede da JBS, em São Paulo. Ele é recebido por Saud, que após uma conversa sobre o dinheiro, dá uma mala com R$ 500 mil reais. Os dois deixam o prédio após o fato.


Segundo O Globo, as filmagens ainda mostram que, após receber o dinheiro, Frederico repassou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).


Na segunda recepção de propina pelo emissário de Aécio, Fred volta à sede da JBS e se encontra novamente com Saud, que coloca sobre a mesa uma mala com outros R$ 500 mil reais. Após a entrega, ambos deixam o prédio e seguem para o estacionamento. No local, repassam a mochila para Mendherson Souza Lima que, segundo a PF, seguiu para Belo Horizonte.
A entrega de dinheiro para o indicado por Temer
A primeira entrega de dinheiro para o indicado por Aécio
A segunda entrega de dinheiro para o indicado por Aécio

fonte          imagens               google
fonte          redação                http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/05/fotos-mostram-entrega-de-propina-aos-indicados-de-temer-e-aecio

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