https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Victoria_Barros
“venda” de um cargo lotado no gabinete da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti,
Ministro da Saúde participou de 'venda' de cargo no governo do Paraná, diz delator da Operação Quadro Negro
SEGUNDO O DONO DA CONSTRUTORA VALOR, RICARDO BARROS DETERMINOU VALORES A SEREM PAGOS PARA O CUNHADO, IRMÃO DA VICE-GOVERNADORA. EMPRESA É INVESTIGADA EM ESQUEMA DE DESVIO DE DINHEIRO NO PARANÁ. AS INFORMAÇÕES FORAM DIVULGADAS PELA 'FOLHA DE S. PAULO' NESTA SEXTA-FEIRA (1º) E CONFIRMADAS PELO G1 E PELA RPC CURITIBA.
ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi citado em um dos depoimentos que o dono da Construtora Valor prestou ao Ministério Público Federal (MPF). Eduardo Lopes afirmou que o ministro participou de uma “venda” de cargo no governo do Paraná. A colaboração precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O empresário Eduardo Lopes de Souza, investigado por fraudes em licitações na construção de escolas do Paraná que chegam a R$ 20 milhões, fechou um acordo de delação premiada. As suspeitas são apuradas pela Operação Quadro Negro.
As informações foram divulgadas pela "Folha de S. Paulo" nesta sexta-feira (1º) e confirmadas pelo G1 e pela RPC Curitiba. O ministro negou as acusações.
"A Operação Quadro Negro já virou inquérito e ação na Justiça há mais de um ano, e não houve qualquer citação ao nome do ministro. O ministro esta à inteira disposição para esclarecimentos quando tiver acesso ao inteiro teor da suposta delação, reafirmando sua lisura no exercício da função pública", afirmou o ministro.
No depoimento, Souza afirma que Barros participou de uma “venda” de um cargo lotado no gabinete da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, que é casada com o ministro.
O cargo teria sido prometido ao irmão de Cida, Juliano Borghetti, que já foi vereador em Curitiba. O ex-vereador poderia indicar alguém para essa função na vice-governadoria. Juliano Borghetti chegou a ser preso pela Operação Quadro Negro em dezembro de 2015.
Conforme o delator, Juliano Borghetti afirmou que não poderia assumir o cargo público, pois ficou com a imagem desgastada, após se envolver em uma briga de torcidas de futebol em Joinville, em Santa Catarina.
"Disse que, entretanto, foi-lhe dado o direito à nomeação de um cargo na Vice-Governadoria, com salário de aproximadamente R$ 15 mil reais e me propôs a 'venda' dessa nomeação. Disse que eu poderia colocar meu filho Gustavo no cargo e em contrapartida eu pagaria ao Juliano uma quantia 'por fora'", diz trecho da delação.
O irmão da vice-governador apareceu nas imagens da confusão envolvendo torcedores do Atlético-PR e do Vasco, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013. A briga teve repercussão nacional.
Ainda conforme o depoimento, Juliano Borghetti disse que precisava falar com Ricardo Barros, que à época era deputado federal. Segundo o empresário, o irmão de Cida disse que era Barros quem mandava.
O empresário afirmou que houve uma série de reuniões para tratar do assunto. Os encontros ocorreram na vice-governadoria e no Diretório Estadual do Partido Progressista, em Curitiba.
Em uma dessas reuniões, Ricardo Barros disse que concordava com a proposta, mas Eduardo Lopes de Souza deveria pagar R$ 15 mil ao mês para Juliano Borghetti. O dono da Valor disse que aceitou a proposta. Ele também afirmou que se encontrou com Barros por três ou quatro vezes.
fonte imagens google
fonte redação http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/ministro-da-saude-participou-de-venda-de-cargo-no-governo-do-parana-diz-delator-da-operacao-quadro-negro.ghtml
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