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Delação eleitoral



Edição do dia 09/10/2014
10/10/2014 01h31 - Atualizado em 10/10/2014 01h31

Paulo Roberto Costa acusa PT, 

PMDB e PP de receber dinheiro 

desviado



ESQUEMA FOI EXPLICADO EM DETALHES PELO EX-DIRETOR DA 

MOSTRA QUE PROPINA ERA A CONDIÇÃO PARA CONTRATOS..








lobby  midia brasileira
Definições da web
  1. Lobby é o nome que se dá à atividade de pressão, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do Poder Legislativo, em favor de causas ou objetivos defendidos pelo grupo.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobby






EM DEPOIMENTO À JUSTIÇA FEDERAL, NO PARANÁ, O EX-DIRETOR DA PETROBRAS, PAULO ROBERTO COSTA, 

PT, O PMDB E O PP DE RECEBER DINHEIRO DESVIADO POR ELE DA ESTATAL. PARA CONSEGUIR CONTRATOS COM A PETROBRAS, PAULO ROBERTO COSTA DISSE QUE AS EMPRESAS PRATICAVAM SUPERFATURAMENTO PARA PAGAR PROPINAS MILIONÁRIAS, DISTRIBUÍDAS POR AMPLA REDE.

O esquema de desvio e lavagem de dinheiro dentro da Petrobras foi explicado em detalhes por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da estatal, e pelo doleiro Alberto Youssef. Os depoimentos mostram que o pagamento de propina era condição para as empresas conseguirem fechar contratos.
Diretorias da Petrobras foram fatiadas entre partidos da base aliada ao governo: PP, PMDB e PT. Os partidos indicavam diretores para as áreas de abastecimento, de serviços, de exploração e produção, internacional e de gás e energia. Eram os diretores e o doleiro Alberto Youssef que negociavam o percentual que as empresas tinham que pagar.


O dinheiro do suborno era repassado, segundo os depoimentos, para os diretores da Petrobras, políticos e a Youssef.
Paulo Roberto Costa e o doleiro citaram 13 empreiteiras que faziam parte do cartel, entre elas: Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Mendes Júnior. Segundo Paulo Roberto Costa, cada partido recebia um percentual diferente.


Transcrição do depoimento de Paulo Roberto Costa:
- Me foi colocado lá pelas empresas, né, e também pelo, pelo partido que, dessa média de 3%, o que fosse diretoria de abastecimento, 1% seria repassado para o PP. E os 2% restantes ficariam para o PT, dentro da diretoria que prestava esse tipo de serviço que era a diretoria de serviços. 
Paulo Roberto revelou, ainda, que em três diretorias, todo o valor ilegal acrescentado nos contratos era entregue exclusivamente para o PT. Ele disse também que o diretor Renato Duque recebeu dinheiro do esquema.
Paulo Roberto Costa: Dentro da área de serviços tinha o diretor, o diretor Duque (Renato de Souza Duque), que foi indicado na época pelo ministro da Casa Civil, José Dirceu, e ele tinha essa ligação com o João Vaccari (tesoureiro nacional do PT) dentro desse processo do PT.
João Vaccari é o tesoureiro nacional do PT. O doleiro Alberto Youssef também citou Vaccari e deu um exemplo para esclarecer o que era responsabilidade dele, Youssef, no esquema,
e o que ficava a cargo de Paulo Roberto Costa.

Transcrição do depoimento de Alberto Youssef:
- Vou explicar para Vossa Excelência entender. O contrato é um só. uma obra da Camargo Corrêa, R$ 3,48 bilhões. Ela tinha R$ 34 milhões, ela tinha que pagar por aquela obra para o PP. Eu era responsável por essa parte. A outra parte eu não era responsável. Ele tinha que pagar mais 1%, mais outros 34 milhões, ou 2%. No caso, o Paulo Roberto está dizendo, para outro operador, que, no caso, João Vaccari.
Pelo PMDB, quem operava, segundo Costa, era o diretor internacional, Nestor Cerveró, que também teria recebido propina.
Paulo Roberto Costa: A diretoria internacional tinha indicação do PMDB. Então, tinha também recursos que eram repassados para o PMDB.
Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef não puderam citar nomes de autoridades, políticos, por exemplo, com foro privilegiado. Quem vai cuidar dessa parte é o Supremo Tribunal Federal, mas os dois confirmaram que o esquema só funcionou ao longo de seis anos pela participação desses agentes públicos, e que o dinheiro ilegal foi usado em campanhas políticas.
Paulo Roberto Costa: Na minha agenda, que foi apreendida em minha residência, tem uma tabela que foi detalhada junto ao MP e essa tabela revela valores de agentes políticos de vários parridos que foram relativos à eleição de 2010.
A indicação do próprio Paulo Roberto Costa à diretoria de abastecimento, em 2004, ocorreu, segundo Youssef, devido a pressões políticas de aliados do governo Lula.
Alberto Youssef: Eu tenho conhecimento que para que o Paulo Roberto Costa fosse, assumisse a cadeira de diretor da diretoria de abastecimento, esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento.
Os depoimentos fazem parte do processo sobre desvio e lavagem de dinheiro na refinaria abreu e lima, em pernambuco, que até hoje não foi concluída. Paulo Roberto Costa, que foi a autoridade máxima na refinaria, confirmou que houve superfaturamento nas obras.
O Partido dos Trabalhadores disse repudiar com veemência e indignação o que classificou de declarações caluniosas de Paulo Roberto Costa. O PT nega ter recebido dinheiro desviado da Petrobras, afirmando que todas as doações para o partido seguem as normas legais e são registradas na Justiça Eleitoral.
Segundo a Secretaria Nacional de Finanças do PT, o depoimento do ex-diretor Paulo Roberto Costa está carregado de informações distorcidas e mentirosa, e o secretário João Vaccari Neto nunca tratou de qualquer assunto com ele.
Tanto o PP (Partido Progressista) quanto o PMDB declararam que desconhecem o teor das denúncias porque não tiveram acesso ao conteúdo da delação.
O advogado de Nestor Cerveró disse que não existe nenhuma investigação contra o cliente dele.
Renato Duque disse que desconhece o teor dos depoimentos, e que vai entrar com uma ação penal contra Paulo Roberto Costa.
O ex-ministro José Dirceu declarou que não foi ele quem indicou Renato Duque para a diretoria de serviços da Petrobras.
A Petrobras declarou que vem colaborando com as investigações, e que tem sido reconhecida, pelas autoridades, como vítima nesse processo de apuração.
A Camargo Corrêa, a Odebrecht, a Queiroz Galvão e a Andrade Gutierrez negaram ter cometido irregularidades. A Mendes Júnior declarou que não se pronuncia sobre processos em andamento. A OAS não retornou nossas ligações.
O Palácio do Planalto e o ex-presidente Lula declararam que não vão se manifestar sobre o assunto.

fonte             imagens            google
fonte             redação             http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/10/paulo-roberto-costa-acusa-pt-pmdb-e-pp-de-receber-dinheiro-desviado.html

Comentários

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