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Ipea culpa Lava Jato por origem 

da crise de emprego no Brasil






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O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), André Calixtre, disse nesta terça-feira (27) que a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, foi a origem da crise de emprego no país.
[A crise do emprego ] começa com a desorganização da cadeia de petróleo e gás, que tem impacto muito importante sobre a construção civil. O emprego na construção civil cai 6%. É ali que começou o processo da crise de desemprego", disse Calixtre.
Segundo ele, a Operação Lava Jato teve assim um custo social para os brasileiros, ainda que essa não tenha sido esta a intenção da operação, que investiga um grande esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, empreiteiras e políticos.
"Não podemos ignorar o fato de as empresas investigadas não poderem mais operar negócios, terem acesso ao crédito e às licitações. A verdade é que a cadeia de petróleo e gás sofreu um imenso impacto", disse o diretor do Ipea.
Ele não soube precisar o impacto da Operação Lava Jato no desemprego no país. A taxa de desemprego cresceu de 7% no primeiro semestre do ano passado para 8,1% no mesmo período deste ano, segundo dados da Pnad Contínua, do IBGE.
Recentemente, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgou um estudo mostrando a redução dos investimentos da Petrobras seria responsável por 2 pontos percentuais da queda do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
Oficialmente, a Secretaria de Política Econômica prevê uma queda de 2,44% do PIB neste ano. Os economistas do mercado consultados pelo boletim Focus, do Banco Central, preveem uma retração mais intensa da economia, de 3,02% do PIB neste ano.
"O resto [da crise de emprego] veio depois, com a queda da atividade econômica. Houve essa confluência da consequência [da Lava Jato] na cadeia [do setor de óleo e gás] e a reversão das expectativas econômicas e do cenário externo", disse.
Calixtre participou do evento para apresentar um boletim do Ipea sobre mercado de trabalho, no Centro do Rio. Após o fim do evento, ele disse àFolha que "sem os indícios de corrupção não haveria a Lava Jato e nem o impacto no emprego".
Sabe-se que a Petrobras vivia problemas de caixa antes da divulgação do acordo de delação premiada de Paulo Roberto Costa, em setembro do ano passado. Para o Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/10/1699143-ipea-culpa-operacao-lava-jato-por-origem-da-crise-de-emprego-no-pais.shtml?cmpid=facefolha ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Folha estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Folha faz na qualidade de seu jornalismo. Se precisa copiar trecho de texto da Folha para uso privado, por favor logue-se como assinante ou cadastrado.

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Lava Jato: Até onde vai o golpe contra empresas nacionais?





Leio nos portais que a força-tarefa da Lava Jato, "comandada pelo juiz Sergio Moro", irá investigar os contratos do pré-sal.
Mais uma vez, a força-tarefa não tem a mínima preocupação em assegurar que as investigações serão conduzidas com prudência, para não prejudicar uma das atividades econômicas mais estratégicas do país.
Além disso, você percebe rapidamente que tem alguma coisa de errado quando um juiz é descrito como "líder" de uma investigação. Sergio Moro está impondo, à força, uma coisa que não existe no Brasil: a figura do juiz de instrução, que é aquele que lidera uma investigação criminal.
Talvez devêssemos ter esta figura, que orienta os procuradores e delegados a agirem conforme à lei.
Só que, nos países onde existem juízes de instrução, não são eles que julgam os réus, justamente porque eles estão envolvidos demais com a lógica da acusação.
Segundo a doutrina democrática, quem investiga não julga.
Mas eu queria falar aqui de outra coisa.
Eu queria fazer um pedido aos procuradores, ao juiz Sergio Moro e aos delegados que conduzem a Lava Jato.
Sei que é ingênuo, mas vamos lá.
Mirem-se no exemplo dos investigadores da Operação Patriota, deflagrada há poucos dias, que investigam desvios que podem chegar a R$ 1 bilhão, em sonegação de impostos, feito por empresas da área de transporte e turismo.
Nem de longe são empresas estratégicas, como aquelas envolvidas na exploração do pré-sal; mesmo assim, os investigadores já anunciaram que terão o maior cuidado para não prejudicar o funcionamento das empresas, não quebrá-las de vez, não provocar a demissão de ninguém.
Trabalhou-se, desde o início, em prol de uma solução prudente: o Estado deverá nomear interventores, cuidando para que as empresas continuem funcionando e pagando seus impostos, não implicando em mais prejuízo ao erário.
Voltando à Lava Jato, a força-tarefa jamais teve esse cuidado, e estamos lidando com empresas realmente estratégicas para o país!
Se as empresas quebram, elas deixam de gerar empregos e pagar impostos. Ou seja, ao dano causado por uma suposta corrupção, somar-se-á um prejuízo muito maior!
Não adianta nada Sergio Moro divulgar que tal ou qual corrupto devolverá 100 milhões à Petrobrás, se o prejuízo causado por uma investigação destrambelhada causa demissão de dezenas de milhares de trabalhadores e quebra empresas que pagavam bilhões em tributos!
Até porque a gente sabe muito bem que se o corrupto devolve 100 milhões é porque guardou outros 100 milhões em outro lugar.
A Sete Brasil é um exemplo. A força-tarefa deve investigá-la, mas sem destruí-la. Quer dizer, se é que já não destruiu, porque os prejuízos impostos a todas as fornecedoras da Petrobrás, pela maneira irresponsável como a operação foi conduzida, tem sido enormes!
A Sete Brasil foi constituída no Brasil apenas para fornecer sondas à Petrobrás. Quebrá-la - o que os procuradores estão quase conseguindo - apenas irá completar o quadro de devastação que a Lava Jato parece querer impor ao setor brasileiro de petróleo.
A força-tarefa, em todas as suas etapas, vestiu trajes de cavaleiros do apocalipse, a ponto de a ex-namorada de Youssef, uma mulher visivelmente desequilibrada, elogiar o seu próprio carrasco, o juiz Sergio Moro, e afirmar que, se isso for preciso para acabar com a corrupção, não devemos hesitar em provocar "desemprego e recessão".
Ora, desemprego e recessão ajudam a aumentar a corrupção, obviamente, porque a miséria econômica produz miséria moral!
A história da Sete Brasil traz um detalhe irônico: ela é controlada pelo BTG, cujo proprietário é o super-tucano Andre Esteves, o mesmo que bancou a lua de mel de Aécio Neves em Nova York.
Não quero nem pensar o que a imprensa diria se Esteves tivesse bancado a lua de mel de um petista... Provavelmente, a mídia produziria manchetes como: "Petrolão banca farra de petista e esposa em Nova York", ou algo parecido.
Deixa pra lá.
Andre Esteves, como bom tucano bilionário, tem muitos outros ovos na cesta. Se a Sete Brasil ruir, quem será prejudicado serão seus centenas de pequenos fornecedores, e dezenas de milhares de trabalhadores.
Esteves continuará bilionário, pagando viagens para seus amigos tucanos.
O prejuízo será do Brasil.
Com a entrada dos chineses, esse espírito destruidor da Lava Jato se tornou simplesmente patético. O objetivo era destruir a economia do petróleo para derrubar Dilma. Esse plano foi enterrado pela conjuntura: o lucro da Petrobrás e a entrada dos chineses. Não vão mais conseguir derrubar ninguém.
Os chineses já garantiram: se destruírem as fornecedoras da Petrobrás, a China as substituirá imediatamente, e ainda nos dará o dinheiro necessário para estabelecê-las aqui.
Então acabou a palhaçada. O golpe morreu. É hora de botar a viola no saco e cuidar da tocar a luta contra a corrupção de maneira inteligente e responsável, sem espetáculos midiáticos cujo único resultado é produzir crises políticas, paralisar a economia e gerar demissões em massa.
As delações já entraram em colapso. Cada delator diz uma coisa oposta ao outro. Youssef fala uma coisa, Paulo Roberto nega. A tal "Lista do Janot" se mostrou um apanhado ridículo de acusações sem prova contra vários políticos. E a última "denúncia" da força-tarefa contra políticos trouxe acusações completamente desvinculadas dos esquemas da Petrobrás: André Vargas, ex-deputado pelo PT, é acusado de usar sua "influência" na Caixa para conseguir contratos para um irmão, que tinha uma agência de publicidade. E um deputado do PP é acusado de incluir sua empregada doméstica na folha de pagamento de seu gabinete.
E agora um dos delatores inocentou a senadora Gleisi Hoffmann, cuja inclusão na "Lista de Janot", aliás, também foi surreal, por ter sido baseada numa delação completamente destituída de provas ou mesmo indícios.
Ninguém apresenta nenhuma prova. A única coisa que ficou provado é que as delações foram arrancadas, em sua maioria, de executivos corruptos e desesperados para se livrarem da Guantanamo de Sergio Moro.
fonte     redação         ocafezinho.com/2015/05/25/lava-jato-ate-onde-vai-o-golpe-contra-empresas-nacionais

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