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Orquestra Sinfônica do Paraná e Balé Teatro Guaíra fecham por tempo indeterminado

GOVERNO AINDA NÃO PUBLICOU EDITAL DE CONTRATAÇÃO DOS NOVOS QUADROS DO BALÉ TEATRO GUAÍRA E DA ORQUESTRA SINFÔNICA. SECRETARIA DE CULTURA PROJETA CONCURSO EM ABRIL


Em julho do ano passado, uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) declarou inconstitucional a lei de 2003, editada pelo então governador Roberto Requião (PMDB),que criou cargos de comissão para 30 dos 80 músicos da OSP e para todo o corpo de bailarinos do BTG. Com o julgamento, os cargos foram extintos.
Em agosto do ano passado, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu uma prorrogação de prazo de extinção dos cargos para “viabilizar uma transição sem interrupção das atividades da orquestra e do balé”.
Este prazo, porém, extingue-se no final de fevereiro sem que o governo estadual tenha conseguido promover o Processo Seletivo Simplificado (PSS), modalidade de concurso público com que se fará a contratação do novo quadro de músicos e bailarinos.
Segundo o secretário de Cultura João Luiz Fiani, a intenção da Palco Paraná, a entidade paraestatal que gere o Teatro Guaíra desde 2014, é que o processo seja realizado até o próximo mês de abril.
“Estes cargos ficaram irregulares durante anos. Estamos fazendo a coisa certa. Não vão acabar nem o balé, nem a orquestra. O Tribunal de Contas exige que se faça um concurso público e precisamos cumprir a lei e seus prazos”, afirma o secretário.

A diretora do Teatro Guaíra, Mônica Rischbieter, explica que a o certame público não ficou pronto a tempo de evitar o encerramento das atividades, pois a assinatura do contrato de gestão entre a Palco Paraná e o governo só aconteceu em dezembro de 2016 e, segundo ela, os meses de janeiro e fevereiro não foram suficientes para regularizar os trâmites administrativos do processo.
“Estamos trabalhando no edital desde dezembro. Tanto o balé e a orquestra vão renascer dentro da lei com o mesmo número de integrantes e mais garantias do que as que se dão a funcionários comissionados”.
Monica acredita que as audições e contratações dos novos músicos e bailarinos vão acontecer em abril e as atividades retomadas em junho, caso não ocorram as previsíveis impugnações do concurso por parte dos funcionários exonerados.
“Estamos tristes porque o balé e a orquestra estão em grande fase. Nós tentamos de todas as maneiras que as pessoas migrassem do corpo atual para o novo modelo, mas a regra é muito clara e exige um novo processo seletivo”.

“CERIMÔNIA DO ADEUS”

Os bailarinos do BTG convocaram para esta quinta-feira, (23), uma evento de despedida, às 17h30, na Praça Santos Andrade, em frente ao Teatro Guaíra. “Vamos dançar, que é o que a gente sabe fazer. Convocamos todos a entrarem na dança conosco. Esperamos que seja um enterro temporário, mas a gente não sabe o que vai acontecer no futuro”, explica a bailarina Patrícia Machado.
Há nove anos no BTG, Machado diz que o sentimento entre os integrantes é de tristeza e incerteza. “Ninguém sabe quando será a recontratação, nem em que condições o novo balé será criado, nem quanto tempo o público vai ficar sem espetáculo. Sabemos que seremos exonerados e até segunda ordem a companhia não volta. A gente não está lutando pelos nossos empregos e cargos, e sim pela continuidade de um bem cultural”.












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fonte                 redação                http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/orquestra-sinfonica-do-parana-e-bale-teatro-guaira-fecham-por-tempo-indeterminado-6dupizolp6hjyzmxwxdddyybq


RICHA TORROU MAIS DE R$ 1 BI EM PROPAGANDA ENGANOSA, DIZ DEPUTADO











O deputado Nereu Moura, líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Paraná, denunciou esta semana a farra publicitária no governo de Beto Richa (PSDB); de acordo com levantamento do parlamentar, nos últimos sete anos, o tucano torrou mais de R$ 1 bilhão em propaganda enganosa e desnecessária; Nereu Moura criticou a farra em propaganda ao passo que Beto Richa demite mais de 10 mil professores do ensino básica; “A educação está na UTI”, discursou da tribuna o líder peemedebista

fonte      redação   http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/280911/Richa-torrou-mais-de-R$-1-bi-em-propaganda-enganosa-diz-deputado.htm














Hinário - Página 7

HINO DO PARANÁ
Letra de Domingos Nascimento
Música de Bento Mossurunga
.
Estribilho
Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!
I
O teu fulgor de mocidade,
Terra! Tem brilhos de alvorada
Rumores de felicidade!
Canções e flores pela estrada.
II
Outrora apenas panorama
De campos ermos e florestas
Vibra agora a tua fama
Pelos clarins das grandes festas!
III
A glória... A glória... Santuário!
Que o povo aspire e que idolatre-a
E brilharás com brilho vário,
Estrela rútila da Pátria!
IV
Pela vitória do mais forte,
Lutar! Lutar! Chegada é a hora.
Para o Zenith! Eis o teu norte!
Terra! Já vem rompendo a aurora!




Sem oficina e orquestra, Rafael Greca e Beto Richa silenciam a música no Paraná




Este é certamente o pior ano para a música clássica em Curitiba e no Paraná desde que o país voltou a ser uma democracia. Por ação e omissão dos gestores públicos que se sentam no 29 de Março e no Iguaçu, o ano começou com o cancelamento da Oficina de Música. Chega a fevereiro (e estamos apenas no segundo mês do ano) com o cancelamento das atividades da Orquestra Sinfônica e do Balé Guaíra.

O caso da Oficina de Música foi uma facada nas costas aplicada pelo novo prefeito, Rafael Greca. Dado a demonstrações (muitas vezes frívolas, muitas vezes falsas) de cultura, Greca agiu contra a oficina antes mesmo de se sentar no gabinete de prefeito. Disse que a prioridade era a saúde e que enquanto houvesse “dor em espaço público” de Curitiba, não haveria música na cidade. Disse que “essa cultura perversa” que tira dinheiro da saúde não era bem-vinda.

Tem todo o direito de pensar assim. Evidente que a saúde pública tem prioridade, e assim deve ser. Mas a tentativa de macular a oficina (“cultura perversa”) não tem nada a ver com o discurso de campanha, em que o prefeito dizia que sua função seria “educar” a cidade. Começou deseducando, dando a entender que cultura é algo ruim, que apenas consome recursos. Começou desmentindo a si mesmo.

Do outro lado da Praça Nossa Senhora de Salete o governante nunca fez o menor esforço para disfarçar sua falta de apreço pela cultura. Em duas sabatinas para a Gazeta do Povo – com quatro anos entre elas – deu o mesmo livro como seu favorito. Trata-se de “Os Quatro Compromissos”, uma bobagem que se autointitula “filosofia tolteca”, trazida à tona por um suposto xamã-médium mexicano. Autoajuda do pior tipo, com conselhos que nem mesmo uma revista de fofocas decente publicaria.

Não é de espantar que em seis anos Richa não tenha achado uma solução para o impasse da orquestra e do balé. Impasse criado pelo antecessor, Roberto Requião, que inventou cargos comissionados para funções que não poderiam ser pagas desse modo. A cultura foi tratada ao longo de vários governos como algo que pode ser driblado – na base da gambiarra. E agora a gambiarra termina – como toda solução mambembe deve terminar – com tudo dando errado.

Para Richa tanto faz. Só o que lhe interessa são votos, e não há votos na cultura. Para alguém que centra sua vida numa carreira eleitoral, uma orquestra é um peso morto. A única música que interessa é o jingle. Um corpo de baile passa a ser visto como uma inutilidade. De que interessa um balé para alguém que nunca foi visto em um teatro, nunca foi visto com um livro, que só se interessa por autódromos e viagens a Miami?

Evidente que o Estado bancar cultura não significa por si só que uma geração mais inteligente e melhor se seguirá. É um investimento que se faz em nome de tudo o que a música, as artes e a palavra podem trazer de bom para uma comunidade – em nome do desenvolvimento das pessoas como cidadãos e como seres humanos. Mas que não tem retorno certo. Nem numa comunidade, nem numa família.

José Richa foi o governador que criou a Orquestra Sinfônica do Paraná. Seu filho se tornou incapaz de compreender a grandeza desse gesto, e sob seu governo morre a orquestra, assim como morre o principal corpo de baile da cidade. Uma vergonha que ele jamais conseguirá entender em toda a sua dimensão.
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fonte             redação             http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/sem-oficina-e-orquestra-rafael-greca-e-beto-richa-silenciam-a-musica-no-parana/

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