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O vídeo em que Emílio Odebrecht diz que esquema tem 30 anos e culpa a imprensa e os Poderes







lobby  midia brasileira
Definições da web
  1. Lobby é o nome que se dá à atividade de pressão, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do Poder Legislativo, em favor de causas ou objetivos defendidos pelo grupo.
    fonte    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobby





Há dias o Brasil está tomado pela visão do clã Odebrecht sobre o Brasil e suas estruturas de poder. Uma das frases que já se tornou célebre é a que patriarca do grupo, Emílio, de 72 anos, culpa a imprensa e os "Poderes" por uma suposta omissão a respeito do saque de dinheiro público que, segundo ele, vigora a décadas.


 “O que nós temos no Brasil não é um negócio de cinco anos, dez anos atrás. Nós estamos falando de 30 anos atrás" para enfatizar, em sua delação, que o sistema criado pela empreiteira para prosperar no Brasil, baseado em pagamentos de propina e corrupção, não é de hoje.

 Depois de narrar sua trajetória na companhia, iniciada por volta de 1966, Odebrecht-pai afirma que o sistema de corrupção de políticos com a empresa existe há décadas. Ou seja, antes mesmo de ele entrar na companhia, na época presidida pelo falecido pai, Norberto Odebrecht.


































    "Tudo o que está acontecendo é um negócio institucionalizado. Era uma coisa normal”, diz o patriarca. “Em função desse número de partidos, onde o que eles brigavam, era por que, por cargos? Não, todo mundo sabia que não era. Era por orçamentos gordos”, afirma, e explica o caminho dos partidos para conseguir tais orçamentos. "Os partidos então colocavam seus mandatários com a finalidade de arrecadar recursos para o partido, para os políticos. Isso é a há 30 anos que se faz isso", repete.

    A Odebrecht decidiu fazer acordo de delação premiada somente depois que seu presidente, Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, fora condenado a 19 anos de prisão pela Lava Jato, em março do ano passado. Naquela época, ele já amargava quase um ano na cadeia. Até então, a companhia insistia em negar quaisquer irregularidades.
    Mas as cenas explícitas de corrupção

    narradas pelos delatores em dezembro e publicadas agora pela imprensa, segundo o raciocínio de Odebrecht-pai não deveriam causar surpresa. "O que me surpreende é quando eu vejo todos esses poderes, a imprensa, tudo realmente como se isso fosse uma surpresa", disse. "Me incomoda
    isso.




    Não exime em nada a nossa responsabilidade. Não exime em nada a nossa benevolência", reconhece. Mas, ainda assim, viver neste sistema por 30 anos faz com que seja "difícil" não achar que seja algo normal, desabafa o patriarca, fazendo de sua delação um divã. 

    Sobrevivente de escândalos

    Além de afirmar que absolutamente todos os anos em que trabalhou na companhia foram regidos por essa política corrupta do toma-lá-dá-cá, Emílio Odebrecht culpa a imprensa por não ter noticiado o esquema antes.

     "O que me entristece, inclusive eu digo aí a própria imprensa. A imprensa toda sabia de que efetivamente o que acontecia era isso. Por que agora estão fazendo isso? Por que não fizeram isso há dez, 20 anos atrás?", pergunta. "Essa imprensa sabia disso tudo e fica agora com essa demagogia", e diz que todos deveriam fazer uma "lavagem de roupa nas suas casas" para saber o que fazer a partir de agora.
    “O que me surpreende, e eu procurei colocar de uma forma muito clara, mas quero ter a oportunidade de se enfatizar, o que me surpreende é quando veja todos esses Poderes e a imprensa, como se isso fosse uma surpresa. Olha, me incomoda isso”, continua.
    Não é possível saber se o patriarca da companhia, com crescimento vertiginoso nos últimos 30 anos, está se referindo a algum caso de corrupção específico supostamente abafado pelos órgãos de imprensa do Brasil ou não investigado pelo Ministério Público ou punido pela Justiça. Há quem se pergunte se os delatores não falaram sobre o uso dos mesmos métodos para corromper políticos para aliciar agentes da Justiça ou donos de mídia.

    Há anos a Odebrecht protagoniza escândalos, um dos mais famosos dele o dos Anões do Orçamento, de desvio de verbas para obras, em 1992. Mesmo assim, jamais perdeu a proximidade com a classe política. Seguiu sendo um anunciante de peso e  a investir milhões em assessoria de imprensa.

    Em seu livro Diários da Presidência, lançado em 2015 pela Companhia das Letras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), acusado pela empreiteira de ter recebido recursos de caixa 2 para sua campanha, narra seu encontro com Emílio:

    “Almocei aqui com Emilio Odebrecht e a Ruth [Cardoso]. Emilio veio trazer sugestões, nada para ele, só a respeito de vários temas de interessa nacional. É curioso. Tem um nome tão ruim a Odebrecht, e o Emilio tem sido sempre correto, há tantos anos”. Mais à frente, nova menção ao empresário e a escândalos envolvendo a construtora: “Curioso, a firma Odebrecht ficou tão marcada pela CPI dos Anões do Orçamento, com o negócio da corrupção, e no entanto o Emílio é um dos homens mais competentes do Brasil em termos empresariais”.
    Seja como for, a frase fez sucesso porque toca numa discussão importante durante toda a Lava Jato: o papel da mídia nos meandros da operação e na seleção de temas e personagens a destacar no decorrer das investigações. Críticos veem maior exploração nos casos ligados ao PT e ao ex-presidente tanto pelos próprios investigadores, o que eles negam, como pela imprensa.  Um dos casos mais controversos foi a divulgação, pelo juiz na primeira instância, Sérgio Moro, em 2016, de áudios de Lula e da ex-presidenta Dilma Rousseff, depois considerados ilegais pelo Supremo Tribunal Federal. Outra vertente de crítica defende que os casos do passado sejam divulgados mesmo que os crimes já estejam prescritos para colocar o esquema em contexto. Os procuradores da Lava Jato e Moro negam ter qualquer viés e defendem que a divulgação massiva é uma arma para que a operação seja defendida pela opinião pública.



























    fonte       imagens             google
    fonte       redação              https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/14/politica/1492192630_931956.html


    Brasil jato -lava - Nestor Cervero cita US $ 100 milhões de propina para o governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso)




    01/11/2016 13h11 - Atualizado em 01.11.2016 21:45





    NESTOR CERVERO NOMEIA US $ 100 MILHÕES DE SUBORNO AO 

    GOVERNO DE FHC (FERNANDO HENRIQUE CARDOSO)



    EX-DIRETOR DE INFORMAÇÕES DADAS AO RPC 


    ANTES DE FORMALIZAR O INÍCIO DA PARTE.





    COMPRA DE COMPRA PARA PETROBRAS ARGENTINA 

    FOI PRODUZIDO EM 2002.








    Adriana Justi y Marcelo Rocha
    G1 PR, y la República Popular China







    O ex-chefe da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, disse a Procuradoria Geral do Office (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, a venda do óleo Perez Companc envolveu o pagamento de subornos no valor de US $ 100 milhões Governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
    O documento continha as informações obtidas pela República Popular da China. Cervero é preso pela lava do jato desde janeiro do ano passado.
    Comprar Petrobras Argentina ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cervero disse que qualquer pessoa que transmitiu a informação a ele eram os diretores da Perez Companc e Oscar Vicente, ligados ao ex-presidente argentino Carlos Menem.


    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que as declarações vagas, sem especificar os envolvidos, e só servem para confundir e não fornecem informações que permitam a verificação.

    "Eu não tenho idéia do assunto. Nessa altura, o presidente da Petrobras era Francisco Gros, uma pessoa de reputação ilibada e sem qualquer vínculo político partidário. Demonstrações tais lugares, que geralmente dizem respeito a um período em que eu era presidente e um ex-presidente da Petrobras mais tarde, sem especificar os envolvidos, apenas servem para confundir e não fornecer evidências para verificação. "


    A venda da Pérez Companc envolve  
    subornos para o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) $ 100; 000 milhões de  
    acordo com as informações dos diretores da perez compacq e zona Oscar Vicente da operadora principal da Serra Menem e pprimeiros Durante os anos da nova gestão Ele  
    permaneceu com o diretor da Petrobras Argentina.
    Venda envolveu proprina ao Governo do FHC (Foto: Reproducción)Venda de subornos implicados no governo FHC, segundo Cervero (Foto: Reprodução)
    Menem foi condenado em janeiro de 2015 por quatro anos e meio por um caso de corrupção durante seu governo (1989-1999). Em junho de 2013, Menem também foi condenado a sete anos de prisão por sua responsabilidade no contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu governo.
    Oscar Vicente, segundo Cervero, Menem seria o principal operador. "Durante os primeiros anos de nossa gestão, ele permaneceu como diretor da Petrobras na Argentina", disse o ex-diretor da Petrobras.

    A denúncia de Cervero foi recentemente aprovada e continua a ser segredo Justiça. Nele, Cerveró cita possíveis pagamentos de propinas aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio Amaral (PT), preso em 25 de novembro.

    A denúncia de Cervero foi recentemente aprovada e continua a ser segredo Justiça. Nele, Cerveró cita possíveis pagamentos de propinas aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio Amaral (PT), preso em 25 de novembro.A denúncia de Cervero foi recentemente aprovada e continua a ser segredo Justiça. Nele, Cerveró cita possíveis pagamentos de propinas aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio Amaral (PT), preso em 25 de novembro.
    Prêmios Milionários
    Cerveró também argumentou à PGR Que diretores da Companc e Oscar Vicente Prêmios receberam Milionarios pela  negociación respecto del petróleo.
    "Cada diretor de Perez Companc recebeu um milhão de dólares como recompensa para vender a empresa e Oscar 6000000 Vicente. Aderimos à Compac Pérez com a Petrobras Argentina e criou Pesa (Petrobras Energia S / A) na Argentina", disse Cervero.


    Transener

    Em resumo, a Cervero também citou sua intermediação na venda da Transener, uma empresa de transmissão de energia na Argentina em 2007. A Petrobras tinha participação no negócio desde que comprou o Perez Companq. O informante disse que participou de reuniões com um ministro argentino e um jantar para discutir a venda da Transener para um grupo argentino.

    Cervero disse que a maioria dos subornos estava na Argentina com ele e Fernando Baiano recebeu US $ 300.000 cada. A Bahia também é informante e foi condenada como o esquema de corrupção nas obras do Estado.

    No início da partida, Baiano também falou sobre o Transener e confirmou a recepção de seus valores e Cervero. Ele também disse que eles estavam envolvidos no negócio do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), o senador Jader Barbalho (PMDB-AP), e o então ministro de Minas e Energía, Silas Rondeau e o ministro argentino Julio de Vido.



    Baiano não especificou, no entanto, qual foi a participação de todos no negócio.

    A diretoria do senador Renan Calheiros disse que negou as alegações e forneceu as informações necessárias.

    Jader Barbalho disse que teve acesso à denúncia de Fernando Baiano. Segundo o senador, Baiano não menciona seu nome no comércio da Argentina.

    Jader Barbalho também disse que Baiano ouviu de políticos que Nestor Cervero pediu ajuda financeira para a campanha eleitoral de 2006. O senador disse que não conhecia Fernando Baiano e está calmo.

    A Transener declarou que ignora o pagamento de subornos e que os fatos se referem a uma gestão diferente.

    Nestor Cervero e Petrobras se recusaram a comentar



    A TV Globo não pôde entrar em contato com Fernando Baiano, Aníbal Gomes, Silas Rondeau ou com a Argentina, Julio de Vido, Oscar Vicente Perez Companc e a empresa.

    Investigação

    De acordo com a Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), Cervero, diretor internacional fornecidos Petrobras, beneficiaram do esquema de fraude, corrupção e peculato, recebendo milhões em taxas por causa de diferentes contratos Petrobras e também a compra da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos.

    O ex-diretor foi condenado duas vezes pela Justiça Federal por crimes como suborno e lavagem de dinheiro e, juntos, a pena é de 17 anos de prisão.

    Peça um desconto

    O premiado remoção Cervero foi aprovada após o lançamento de uma gravação feita em uma reunião do Amaral Delcídio senador à frente de seu escritório, Diogo Ferreira, advogado Edson Ribeiro eo filho de Cervero, Bernardo. Diogo Ferreira havia se convertido temporariamente em detenção pré-julgamento.

    A conversa foi gravada por Bernardo, com um celular no bolso. Nela, eles discutiram um plano para impedir que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cervero, assinasse um contrato de rifa premiado.

    O senador Renan Calheiros nega a acusação e sustenta que seu relacionamento com empresas públicas ou privadas nunca excedeu os limites institucionais. Da defesa do senador Delcídio Amaral disse não se manifestar. A assessoria de imprensa de Jader Barbalho informou que o senador não fará comentários no momento.

    imagens de origem do google

    Escrita Fonte http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/01/nestor-cercero-cita-us-100-milhoes-de-propina-ao-governo-de-fhc.html

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