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Manobra de Eduardo Cunha atrasa votação dos vetos presidenciais
Sessão da Câmara foi aberta no mesmo horário de sessão do Congresso.
Ele pressiona para inclusão na pauta do Congresso de veto à doação privada.
fonte redação - texto acima politicacomk.com.br/camara-federal-tem-uns-400-300-deputados-achacadores-diz-cid-gomes/
Em uma manobra para inviabilizar a votação de vetos presidenciais, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu a sessão de votação no plenário da Casa no mesmo horário em que estava prevista uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Ainda não se sabe se a sessão conjunta será realizada.
A estratégia dele é pressionar pela inclusão na pauta do Congresso o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei da reforma política que barrou o financiamento privado de campanha. "Por enquanto não tem [sessão do Congresso]", disse Cunha pouco antes de abrir a ordem do dia na Câmara.
Ele negou haver qualquer tipo "confronto" ou "birra" entre ele e o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas apenas uma "divergência de opiniões".
"Aqui não é birra. São pessoas bastante experientes e têm Casas que tem comportamentos diversos. Aqui ninguém está birrando, fazendo birra com nada. Não tem objetivo nenhum disso", disse.
E acrescentou: "Eu não estou com confronto com ninguém. Nós temos uma Casa que tem o seu funcionamento, assim como o Senado tem o seu funcionamento. A Casa tem uma pauta, eles têm a pauta deles. Essa Casa tem uma agenda que queria colocar, eles tem agenda deles. Isso não é confronto, é divergência de opiniões".
Cunha ressaltou que, caso Renan mude de ideia e inclua o veto na pauta, ele libera o plenário para o Congresso.
Com base em um acordo costurado com líderes na Câmara, Cunha defende que esse veto seja apreciado antes de sexta-feira (2), prazo final para que as novas regras possam valer para a eleição do ano que vem. Pela legislação, qualquer mudança tem que ser aprovada um ano antes do pleito.
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O presidente do Congresso, porém, resiste em colocar o veto na pauta de última hora para não contrariar a praxe regimental - o veto foi enviado ao Legislativo nesta terça-feira (29).
Ele argumenta que isso contraria a regra que estabelece que os vetos sejam analisados pelos parlamentares depois de 30 dias a partir da data de chegada ao Legislativo.
A sessão do Congresso estava convocada para as 11h30, mas Cunha marcou uma sessão da Câmara meia hora antes para ocupar o plenário da Casa.
Segundo Cunha, os líderes de quase todos os partidos, com exceção do PT, PSOL, PCdoB e PDT, decidiram que iriam obstruir a sessão do Congresso. "Queremos concluir o processo legislativo acerca da legislação eleitoral. Qual é a forma que a gente vai concluir a gente não sabe, a gente quer ter o direito de concluir. E os líderes não se sentiram confortáveis de por a votação sem que esse direito fosse dado a eles", afirmou.
Cunha avalia que, no clima atual, a sessão do Congresso seria tumultuada. "Vai ser uma sessão estressada porque todo mundo vai contestar porque o veto não está na pauta", ponderou.
fonte redação http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/09/manobra-de-eduardo-cunha-atrasa-votacao-dos-vetos-presidenciais.html
fonte imagens google
Atualizado em: 04/03/2015 - 3:48 pm
O ministro Cid Gomes (Educação) afirmou que, sob o deputado Eduardo Cunha, “a direção da Câmara será um problema grave para o Brasil.”Disse que todas forças políticas que têm“compromissos sociais” se opuseram à eleição dele para a presidência da Casa.
E Lamentou: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas.”. A informação é do blog do jornalista Josias de Souza, do portal Uol.
Em Belém
Cid Gomes fez essas declarações há seis dias, na última sexta-feira (27), na cidade de Belém. Deu-se durante uma visita do ministro à Universidade Federal do Pará. Ele se reuniu com professores e reitores de universidades federais paraenses. Encontrou-se também com servidores e alunos que o recepcionaram com um protesto contra o corte de verbas destinadas às instituições federais de ensino.
Cid Gomes fez essas declarações há seis dias, na última sexta-feira (27), na cidade de Belém. Deu-se durante uma visita do ministro à Universidade Federal do Pará. Ele se reuniu com professores e reitores de universidades federais paraenses. Encontrou-se também com servidores e alunos que o recepcionaram com um protesto contra o corte de verbas destinadas às instituições federais de ensino.
Legislativo
Num dos encontros, a pretexto de defender a gestão de Dilma Rousseff, Cid Gomes atacou o Legislativo. “A presidenta Dilma, ela é só presidente da República. Não ache que um presidente da República tem o poder de tudo, não. Tu acha que essa eleição para a presidência da Câmara aconteceu segundo a vontade dela?”, indagou o ministro a certa altura.
Num dos encontros, a pretexto de defender a gestão de Dilma Rousseff, Cid Gomes atacou o Legislativo. “A presidenta Dilma, ela é só presidente da República. Não ache que um presidente da República tem o poder de tudo, não. Tu acha que essa eleição para a presidência da Câmara aconteceu segundo a vontade dela?”, indagou o ministro a certa altura.
Tá gravado
O próprio Cid Gomes respondeu. Antes, disse que falava em caráter pessoal, não como auxiliar da presidente —como se fosse possível distinguir um personagem do outro. “Não é o ministro que está falando”, disse. Cid suspeitava que estivesse sendo gravado. “Tem gente gravando aí. Eu sei que sempre tem gente gravando.” Mas não deteve a língua. “Eu acho que a direção da Câmara atualmente será um problema grave para o Brasil.”. Para ouvir as declarações de Cid, clique aqui.
O próprio Cid Gomes respondeu. Antes, disse que falava em caráter pessoal, não como auxiliar da presidente —como se fosse possível distinguir um personagem do outro. “Não é o ministro que está falando”, disse. Cid suspeitava que estivesse sendo gravado. “Tem gente gravando aí. Eu sei que sempre tem gente gravando.” Mas não deteve a língua. “Eu acho que a direção da Câmara atualmente será um problema grave para o Brasil.”. Para ouvir as declarações de Cid, clique aqui.
Cunha
Um dos presentes insinuou que Eduardo Cunha elegera-se com o aval do governo. E Cid Gomes:“Não foi não, querido, não foi não. Tudo o que é força política mais realmente comprometida, mais identificada com esse esforço que ampliou a oferta de ensino superior no Brasil e que tem compromissos sociais, que reduziu a miséria ou extinguiu a miséria, todas essas pessoas estiveram contra a eleição de quem foi eleito lá.”
Um dos presentes insinuou que Eduardo Cunha elegera-se com o aval do governo. E Cid Gomes:“Não foi não, querido, não foi não. Tudo o que é força política mais realmente comprometida, mais identificada com esse esforço que ampliou a oferta de ensino superior no Brasil e que tem compromissos sociais, que reduziu a miséria ou extinguiu a miséria, todas essas pessoas estiveram contra a eleição de quem foi eleito lá.”
Guerra
O ministro prosseguiu: “Agora, as coisas são assim, tá certo? As coisas são assim. Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais, aprovarem as emendas impositivas, para quem possa… Com todo respeito também, porque às vezes os caras querem mandar dinheiro para algum lugar, mas é uma guerra, é uma guerra…”
O ministro prosseguiu: “Agora, as coisas são assim, tá certo? As coisas são assim. Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais, aprovarem as emendas impositivas, para quem possa… Com todo respeito também, porque às vezes os caras querem mandar dinheiro para algum lugar, mas é uma guerra, é uma guerra…”
300 picaretas
As declarações de Cid Gomes ecoam uma frase pronunciada por Lula em setembro de 1993. Nessa época, ele era pré-candidato à eleição presidencial de 1994. Percorria os Estados da Amazônia em campanha. Declarou o seguinte: “Há no Congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses”. Eleito presidente duas eleições depois, Lula aliou-se aos que chamava de “picaretas”.
As declarações de Cid Gomes ecoam uma frase pronunciada por Lula em setembro de 1993. Nessa época, ele era pré-candidato à eleição presidencial de 1994. Percorria os Estados da Amazônia em campanha. Declarou o seguinte: “Há no Congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses”. Eleito presidente duas eleições depois, Lula aliou-se aos que chamava de “picaretas”.
Combustível
Trazidas à luz num instante em que Dilma enfrenta uma crise de relacionamento com seus aliados no Congresso, as declarações de Cid Gomes terão o efeito de um galão de gasolina derramado sobre labaredas. Primeiro porque o PMDB de Eduardo Cunha já vinha acusando o ministro da Educação de conspirar contra o PMDB em cobinação com Dilma.
Trazidas à luz num instante em que Dilma enfrenta uma crise de relacionamento com seus aliados no Congresso, as declarações de Cid Gomes terão o efeito de um galão de gasolina derramado sobre labaredas. Primeiro porque o PMDB de Eduardo Cunha já vinha acusando o ministro da Educação de conspirar contra o PMDB em cobinação com Dilma.
Tudo junto
Segundo porque, ao incluir entre os achacadores os adeptos das emendas orçamentárias“impositivas”, Cid Gomes atacou praticamente todo o Congresso. Inclusive os parlamentares do seu partido, o Pros, que votaram a favor da emenda constitucional que obriga o governo a executar as despesas enfiadas pelos congressistas no Orçamento da União.
Segundo porque, ao incluir entre os achacadores os adeptos das emendas orçamentárias“impositivas”, Cid Gomes atacou praticamente todo o Congresso. Inclusive os parlamentares do seu partido, o Pros, que votaram a favor da emenda constitucional que obriga o governo a executar as despesas enfiadas pelos congressistas no Orçamento da União.
Ciro e o “picareta Mor”Em entrevista, ainda antes da eleição de Cunha, o irmão de Cid, Ciro Gomes, havia dito que caso o governo apoiasse a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara Federal, ele iria romper a aliança com a presidente Dilma.
“Esse cara deve ser assim, entre mil picaretas, o picareta Mor. Eu conheço esse cara desde o governo Collor. Ele operava no escândalo do PC Farias na Telerj. Depois tava enrolado no fundo de pensão da Sedae do governo Garorinho e aí vem vindo. Depois tava enrolado no governo Lula com Furnas e agora enrolado até o gogó em tudo em quanto. E ele é o que banca os colegas. Todo mundo sabe disso. Antigamente, o picareta achava a sombra, procurava ali o bastidor, ia fazendo as picaretagens dele escondido. Agora não! Quer ser o presidente da Câmara. Se o PT mais a Dilma aceitarem, eu rompo e vou pra oposição. Claramente. Pouco importa a boa-fé do meu irmão Cid Gomes. Eu enchi”, concluiu Ciro.
Veja o vídeo:
Em vídeo: Ciro fala sobre erros de Cid, a decepção com Tasso, faz criticas a Dilma e revela detalhes da milícia na PM
Em vídeo: Ciro fala sobre erros de Cid, a decepção com Tasso, faz criticas a Dilma e revela detalhes da milícia na PM
Com informações do Portal Uol
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fonte redação politicacomk.com.br/camara-federal-tem-uns-400-300-deputados-achacadores-diz-cid-gomes/
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fonte redação politicacomk.com.br/camara-federal-tem-uns-400-300-deputados-achacadores-diz-cid-gomes/
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