Se ocorrer, renovação dos contratos de pedágio no PR será por mais 24 anos
Pedágio do Paraná está entre os mais caros do país
RODOVIAS
Se ocorrer, renovação dos contratos de pedágio no PR será por mais 24 anos
Levantamento preliminar do governo federal indica que prorrogação das concessões pode ser feita com três das seis empresas que operam no estado
- Katia Brembatti
Texto publicado na edição impressa de 27 de janeiro de 2016
A discussão sobre a possibilidade de prorrogar os contratos de pedágio do Paraná se encaminha para que acordos sejam fechados não com todas, mas apenas com parte das seis concessionárias que atuam no Anel de Integração. Essa é a avaliação do secretário de gestão do Ministério dos Transportes, Luciano Castro, que coordena o trabalho para decidir se o governo federal concordará em estender a delegação das rodovias federais que foram repassadas ao governo do Paraná para a implantação do pedágio. Castro também contou que os cálculos estão levando em consideração a possibilidade de prorrogação dos contratos por 24 anos. Ou seja, o tempo de atuação das concessionárias nos trechos dobraria, já que o prazo original também é de 24 anos (começou em 1997 e vencerá em 2021).
A previsão era de que no fim de janeiro estariam prontos os estudos preliminares sobre as condições em que o governo federal concordaria com a prorrogação dos contratos. Mas Castro informou que o anúncio ficará para março. Ele disse que virá ao Paraná mais uma vez, em fevereiro, depois do carnaval, para debater com as concessionárias e com o governo estadual. Só então, depois de mais alguns ajustes, devem ser apresentadas propostas. O secretário reforçou que o governo federal só concorda em estender a delegação das rodovias federais – que representam 1,8 mil dos 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração – se as condições forem muito vantajosas, com redução drástica de tarifa e ampliação expressiva na quantidade de obras. Uma das exigências é a duplicação de todas as rodovias do trecho (veja no gráfico)
Contudo, Castro não está apostando na possibilidade de que sejam firmados acordos de prorrogação para todos os seis lotes do Anel de Integração. “Algumas concessionárias estariam mais interessadas e outras mais lentas. A ideia era fazer [com todas]. Se chegar a um denominador comum, se faz”, comenta. Ele não informou quais são as empresas que estão mais avançadas na negociação. “A ideia é que a gente possa ter o fechamento de um acordo de pelo menos duas ou três concessionárias com uma proposta mais firme de redução de tarifa e mais obras. O programa de investimento precisa ser consistente, com projetos básicos das obras, ou a gente não aprova.” Nesse momento, os pedidos de ajustes feitos pelo governo federal estão sedo avaliados pelas concessionárias e os valores da negociação não foram informados.
- Katia Brembatti
Texto publicado na edição impressa de 27 de janeiro de 2016
A discussão sobre a possibilidade de prorrogar os contratos de pedágio do Paraná se encaminha para que acordos sejam fechados não com todas, mas apenas com parte das seis concessionárias que atuam no Anel de Integração. Essa é a avaliação do secretário de gestão do Ministério dos Transportes, Luciano Castro, que coordena o trabalho para decidir se o governo federal concordará em estender a delegação das rodovias federais que foram repassadas ao governo do Paraná para a implantação do pedágio. Castro também contou que os cálculos estão levando em consideração a possibilidade de prorrogação dos contratos por 24 anos. Ou seja, o tempo de atuação das concessionárias nos trechos dobraria, já que o prazo original também é de 24 anos (começou em 1997 e vencerá em 2021).
A previsão era de que no fim de janeiro estariam prontos os estudos preliminares sobre as condições em que o governo federal concordaria com a prorrogação dos contratos. Mas Castro informou que o anúncio ficará para março. Ele disse que virá ao Paraná mais uma vez, em fevereiro, depois do carnaval, para debater com as concessionárias e com o governo estadual. Só então, depois de mais alguns ajustes, devem ser apresentadas propostas. O secretário reforçou que o governo federal só concorda em estender a delegação das rodovias federais – que representam 1,8 mil dos 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração – se as condições forem muito vantajosas, com redução drástica de tarifa e ampliação expressiva na quantidade de obras. Uma das exigências é a duplicação de todas as rodovias do trecho (veja no gráfico)
Contudo, Castro não está apostando na possibilidade de que sejam firmados acordos de prorrogação para todos os seis lotes do Anel de Integração. “Algumas concessionárias estariam mais interessadas e outras mais lentas. A ideia era fazer [com todas]. Se chegar a um denominador comum, se faz”, comenta. Ele não informou quais são as empresas que estão mais avançadas na negociação. “A ideia é que a gente possa ter o fechamento de um acordo de pelo menos duas ou três concessionárias com uma proposta mais firme de redução de tarifa e mais obras. O programa de investimento precisa ser consistente, com projetos básicos das obras, ou a gente não aprova.” Nesse momento, os pedidos de ajustes feitos pelo governo federal estão sedo avaliados pelas concessionárias e os valores da negociação não foram informados.
38%
Aval
O dobro
Comparativo indica que tarifas deveriam custar a metade
Em que situação prorrogar os contratos de pedágio poderia ser vantajoso para o usuário? No mínimo, se fossem praticados os parâmetros que estão sendo usados nas concessões mais recentes feitas no Brasil. É o que indica um estudo encomendado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que mesmo sem ter o objetivo de balizar as discussões sobre a renovação contratual, acaba servindo de norte para a discussão. O levantamento, publicado na sexta-feira passada (22) pela Gazeta do Povo, indica que, para seguir os mesmos padrões adotados pelo governo federal, as tarifas do sistema paranaense de pedágio deveriam cair pela metade e que o volume de obras, como duplicações, deveria dobrar. O levantamento considerou rodovias com fluxo e extensões semelhantes.
Em que situação prorrogar os contratos de pedágio poderia ser vantajoso para o usuário? No mínimo, se fossem praticados os parâmetros que estão sendo usados nas concessões mais recentes feitas no Brasil. É o que indica um estudo encomendado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que mesmo sem ter o objetivo de balizar as discussões sobre a renovação contratual, acaba servindo de norte para a discussão. O levantamento, publicado na sexta-feira passada (22) pela Gazeta do Povo, indica que, para seguir os mesmos padrões adotados pelo governo federal, as tarifas do sistema paranaense de pedágio deveriam cair pela metade e que o volume de obras, como duplicações, deveria dobrar. O levantamento considerou rodovias com fluxo e extensões semelhantes.
Duas mãos
Concessionárias precisariam triplicar duplicações para cumprir demanda do governo federal
Fonte: DER. Infografia: Gazeta do Povo.
fonte redação gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/se-ocorrer-renovacao-dos-contratos-de-pedagio-no-pr-sera-por-mais-24-anos-6b85j5jm80nb9eir5rmq4puy8
Concessionárias precisariam triplicar duplicações para cumprir demanda do governo federal
Fonte: DER. Infografia: Gazeta do Povo.
fonte redação gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/se-ocorrer-renovacao-dos-contratos-de-pedagio-no-pr-sera-por-mais-24-anos-6b85j5jm80nb9eir5rmq4puy8
fonte redação gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/se-ocorrer-renovacao-dos-contratos-de-pedagio-no-pr-sera-por-mais-24-anos-6b85j5jm80nb9eir5rmq4puy8
PEDÁGIO NO PARANÁ ENCARECE FRETE EM
28%
14:43, 19 DE ABRIL DE 2012
VIVIANETAGUCHI
ESTRADA, LOGÍSTICATAGS: CAMINHÃO, ESTRADA, PARANAGUÁ, RODOVIAS,SAFRA, TRANSPORTES
Pedágio do Paraná está entre os mais caros do país
Foto: Ernesto de Souza – Globo Rural
No trecho de 600 quilômetros da BR 277, entre Cascavel e o Porto de Paranaguá, passamos por nove praças de pedágio com o nosso Scania 6×4 e a despesa com o pagamento das tarifas atingiu o montante de R$ 406,80.
Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR), é uma das tarifas mais elevadas do país e participa com até 28,8% da formação do preço do frete na região, retirando do produtor rural 5,85% do que ele recebe normalmente por seus produtos.
As estradas estão em ótimo estado, mas não há uma justificativa técnica para estes preços, já que poucas novas obras foram feitas nos últimos 15 anos de vigência das concessões. São preços semelhantes aos cobrados em São Paulo, por exemplo, mas o Paraná só tem 14% de suas rodovias com trechos duplicados nas estradas pedagiadas, enquanto que São Paulo tem 51%. Para a OCEPAR, as tarifas oneram em 7,6% os custos de produção de grãos e, no total, o transporte destes por estradas pedagiadas deixou nada menos que R$ 126 milhões nos cofres das empresas concessionadas no ano de 2010, último dado disponível.
A entidade sugere uma auditoria nestes contratos, o não pagamento das tarifas para caminhões que retornam vazios e uma diminuição no preço para o transporte de grãos mas a verdade é que pouco poderá ser feito para modificar estes contratos que somente se encerram dentro de 10 anos, quando haverá uma nova licitação dos trechos.
Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR), é uma das tarifas mais elevadas do país e participa com até 28,8% da formação do preço do frete na região, retirando do produtor rural 5,85% do que ele recebe normalmente por seus produtos.
As estradas estão em ótimo estado, mas não há uma justificativa técnica para estes preços, já que poucas novas obras foram feitas nos últimos 15 anos de vigência das concessões. São preços semelhantes aos cobrados em São Paulo, por exemplo, mas o Paraná só tem 14% de suas rodovias com trechos duplicados nas estradas pedagiadas, enquanto que São Paulo tem 51%. Para a OCEPAR, as tarifas oneram em 7,6% os custos de produção de grãos e, no total, o transporte destes por estradas pedagiadas deixou nada menos que R$ 126 milhões nos cofres das empresas concessionadas no ano de 2010, último dado disponível.
A entidade sugere uma auditoria nestes contratos, o não pagamento das tarifas para caminhões que retornam vazios e uma diminuição no preço para o transporte de grãos mas a verdade é que pouco poderá ser feito para modificar estes contratos que somente se encerram dentro de 10 anos, quando haverá uma nova licitação dos trechos.
Norberto Staviski
BR 277 São José dos Pinhais – PR
fonte imagens google
fonte redação http://colunas.globorural.globo.com/caminhosdasafra/2012/04/19/pedagio-no-parana-encarece-frete-em-28/23/09/2015 09:11
Ipea traça panorama sobre
acidentes nas
acidentes nas
rodovias federais
Entre 2010 e 2014, número de acidentes teve redução de aproximadamente 8%, apesar do crescimento da frota de veículos
Aproximadamente oito mil pessoas perderam a vida e cerca de 100 mil ficaram feridos, em 169 mil acidentes registrados pela PRF em 2014, com fortes impactos sobre o orçamento público e a renda das famílias atingidas. A análise mostra que, nesse período, ocorreram, em média, 463 acidentes por dia, envolvendo 301 mil veículos e 23 mortos - uma média de 1,78 veículos por ocorrência.
Cerca de 67% dos acidentes com vítima fatal ocorreram em zonas rurais e 32% tiveram como causa a desatenção do motorista. Minas Gerais apresentou o maior número de acidentes e mortos. Foram 21,8 mil, enquanto o estado do Amazonas registrou o menor, com 168.
A quantidade de acidentes por veículo caiu, resultado de uma expansão maior da frota de carros e motocicletas. Na última década, foi registrado um crescimento de 136,5% na frota brasileira - 102,6% para os automóveis e 269,8% para motocicletas.
Tipo de acidentes
Apesar dos automóveis estarem envolvidos na maior parte dos acidentes nas rodovias, aqueles envolvendo motocicletas são proporcionalmente mais letais. Eles respondem por cerca de 18% do total, mas em termos de mortes, respondem por 30% do total e 40% de todas as lesões graves.
As colisões frontais e atropelamentos são tipos de acidentes que apresentam baixa ocorrência (6,5% do total de acidentes), mas respondem por quase metade das mortes nas rodovias federais. Além disso, a desatenção dos motoristas, ingestão de bebidas alcoólicas e desrespeito às regras de trânsito são as causas mais frequentes dos acidentes com fatalidade, indicando a necessidade de realização de campanhas educativas permanentes.
Custos
Além dos traumas causados às vítimas e familiares, os acidentes de trânsito representam altos custos monetários para a sociedade. Com base na metodologia desenvolvida anteriormente pelo Ipea em conjunto com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), foram atualizados os cálculos de custos dos acidentes de trânsito nas rodovias federais para a base de acidentes dos anos de 2007, 2010 e 2014.
Os cerca de 170 mil acidentes de trânsito ocorridos nas rodovias federais brasileiras em 2014 geraram um custo para sociedade de R$ 12,3 bilhões. Destes, 64,7% estavam associados às vitimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte, e 34,7% aos veículos, como danos materiais e perda de cargas, além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados.
Estima-se que o custo dos acidentes nas rodovias estaduais e municipais, em 2014, teria sido algo entre R$ 24,8 e R$ 30,5 bilhões. Em termos globais, pode-se estimar em cerca de R$ 40 bilhões de reais por ano o custo que a sociedade tem com os acidentes de transito em todas as rodovias brasileiras.
Leia o relatório 'Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras'
fonte imagem google
fonte redação ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=26284&catid=1&Itemid=7
Grave acidente próximo ao trevo de acesso para Alto Piquiri é registrado
Na tarde de ontem (07), um grave acidente aconteceu na PR 486, próximo o trevo de acesso para Alto Piquiri. Foram envolvidos no acidente cinco veículos, sendo um Ford KA, placas AHX-6476 de Umuarama, conduzido por José Daniel Gomes de 69 anos, VW Cross Fox, placas 3958 de Toledo, conduzido por Oziel Muniz de 64 anos, um VW Santana, placas MED 8500 de Indaial, Santa Catarina, conduzido por Adriano Pereira, o Toyota Corolla, placas ATU 7348 de Toledo, conduzido por Tatiane Oliveira Muniz de 25 anos e o VW Gol, placas AKW 9588 de Toledo, conduzido por Carlos Eduardo Galina de 28 anos. Após a colisão, seis pessoas morreram e cinco sofreram graves ferimentos e foram encaminhadas para Hospitais de Umuarama. A rodovia PR 486 ficou interditada em ambos os sentidos, somando mais de quatro km de congestionamento. (Fonte e fotos: Léo Silva - Radio Jornal AM)
fonte redação .jornalintegracao.com/noticia/grave-acidente-proximo-ao-trevo-de-acesso-para-alto-piquiri-e-registrado
fonte imagens google
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