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Com greve de motoristas, Curitiba amanhece sem ônibus nas ruas - A prefeitura esclareceu, em nota, que o atraso ocorre porque "o governo do Estado, desde outubro do ano passado, não faz o repasse do subsídio referente ao transporte metropolitano, totalizando uma dívida de R$ 16,5 milhões, sem contar janeiro de 2015"





Com greve de motoristas, Curitiba amanhece sem ônibus nas ruas










Curitiba (PR) amanheceu nesta segunda-feira (26) sem ônibus nas ruas. Cobradores e motoristas da rede integrada de transporte coletivo deram início à greve durante a madrugada.


A paralisação descumpre a ordem judicial de manter pelo menos 70% da frota circulando em horários de pico e 50% em outros momentos do dia. Ao todo, cerca de 2,2 milhões de pessoas dependem do transporte de ônibus em Curitiba e Região Metropolitana.
A greve foi anunciada pelos trabalhadores na última sexta-feira. A categoria reclama do atraso no pagamento do adiantamento salarial e de problemas na assistência médica da categoria.
De acordo com a prefeitura de Curitiba, apenas duas empresas metropolitanas de ônibus (Araucária Metropolitana e Reunidas, que atuam nos municípios de Araucária, Quitandinha e Fazenda Rio Grande) mantiveram ônibus circulando no primeiro horário da manhã.


Em nota, o Executivo municipal informou que a linha executiva, que liga o aeroporto ao centro da capital, também não está funcionando.
Para minimizar o impacto da paralisação, a prefeitura colocou 200 carros oficiais à disposição da Urbs – responsável por gerir o transporte coletivo – para fazerem transporte alternativo gratuito nesta segunda-feira.
Outra medida que está sendo adotada é o cadastramento de carros particulares para atuarem como lotação. O preço da tarifa é de até R$ 6. Taxistas também podem se cadastrar para fazer o serviço, no entanto, a tarifa cobrada deve ser a mesma dos outros veículos.

Frota mínima

No último sábado, o desembargador Benedito Xavier da Silva, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), determinou que o Sindimoc (sindicato da categoria) assegurasse ao menos 70% da frota entre 5h e 9h e entre 17h e 20h. Em caso de descumprimento, foi determinada multa de R$ 50 mil.
De acordo com um assessor do Sindimoc, o sindicato não foi notificado oficialmente pela Justiça sobre a manutenção de frota mínima. Portanto, os dirigentes entendem que não estão descumprindo a lei.
Em nota, o Setransp (sindicato que representa as empresas do setor) disse que esforços foram feitos para respeitar a frota mínima solicitada pela Justiça, mas também depende do apoio dos trabalhadores para que isso ocorra.
Uma audiência de conciliação e instrução está marcada para as 17h de hoje. Devem participar da reunião representantes do Ministério Público do Trabalho, prefeitura de Curitiba, governo do Estado, Sindimoc, Setransp, Urbs e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba).

Terminais vazios

UOL esteve na manhã de hoje no Terminal do Portão. Entre 6h e 6h20, horário em que normalmente o local está cheio de passageiros e vários ônibus, não havia ninguém no ponto de integração de linhas.
Apenas um segurança tomava conta do local. Marcos Vinícius Chella Rodrigues contou que entre 2h e 6h, apenas um ônibus da linha Araucária-Portão tinha trazido passageiros. "Trouxe um pessoal [um pouco antes das 6h], mas, sem poder embarcar em outros ônibus, a maioria seguiu de táxi", disse.
Algumas pessoas aguardavam do lado de fora do terminal conduções particulares ou lotações. A promotora de vendas Arlete Aguiar Neves esperava o transporte organizado pela GVT. "A empresa se organizou e avisou os funcionários que teriam várias rotas partindo de vários terminais. Foi bem organizado para atender todos os funcionários e todas as unidades da empresa."

Disputa política

De acordo com o Setransp, até a última sexta-feira, a dívida nos repasses que deveriam ser feitos pela prefeitura e pelo governo estadual somava R$ 18 milhões, o que estaria impedindo fazer o pagamento do adiantamento salarial dos trabalhadores.
A prefeitura esclareceu, em nota, que o atraso ocorre porque "o governo do Estado, desde outubro do ano passado, não faz o repasse do subsídio referente ao transporte metropolitano, totalizando uma dívida de R$ 16,5 milhões, sem contar janeiro de 2015". O comunicado diz que "o governo do Estado não apresentou nenhuma proposta de pagamento desta dívida e ainda quer reduzir o subsídio metropolitano de R$ 7,5 milhões para R$ 2,3 milhões/mês".
O convênio que estabelecia a parceria de subsídio expirou em 1º de janeiro de 2015. Desde então, prefeitura e governo estadual não chegaram a um acordo para que administração conjunta da rede seja mantida. O embate evidencia um desentendimento político entre o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e o governador Beto Richa (PSDB).
Sem falar em valores devidos, a Comec (órgão ligado ao governo estadual) disse em nota divulgada na sexta-feira que tem tentado renegociar o convênio e afirmou que estudos recentes indicam discrepâncias no perfil dos passageiros do sistema, o que justificam um menor aporte financeiro por parte do governo estadual.
No começo deste ano, a categoria já tinha ameaçado fazer uma greve. O movimento foi controlado por uma manobra da prefeitura, que liberou R$ 3,8 milhões para pagar o salário atrasado dos trabalhadores.

fonte         redação               http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/01/26/com-greve-de-motoristas-curitiba-amanhece-sem-onibus-nas-ruas.htm






quarta feira, 26 de fevereiro de 2014

Greve deixa 2,3 milhões sem ônibus em Curitiba




Greve deixa 2,3 milhões sem ônibus em Curitiba



  • Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
    Terminal de ônibus do Portão, em Curitiba, completamente vazio devido à greve de motoristas e cobradores na capital paranaense
    Terminal de ônibus do Portão, em Curitiba, completamente vazio devido à greve de motoristas e cobradores na capital paranaense
Os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (26). A adesão à paralisação é de 100%, incluindo as linhas de ônibus executivos. Houve piquetes e bloqueios em algumas garagens, mas nenhum registro de ocorrência foi feito. A greve deixa 2,3 milhões de pessoas sem transporte público na capital paranaense e região metropolitana e afeta o trânsito e os serviços da cidade. O comércio também está sofrendo prejuízos com a greve.
A paralisação foi decidida na noite de terça-feira (25) pelos representantes dos 12 mil trabalhadores do sistema. Apesar da determinação da Urbs (Urbanização de Curitiba S.A.), empresa que gerencia o transporte público em Curitiba, de que pelo menos 40% da frota circulasse em horários normais, e 70% nos horários de pico, os terminais estavam vazios pela manhã. O Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana) alegou que não havia recebido a determinação oficial da Urbs.
Segundo a Urbs, o Centro de Controle Operacional fará o acompanhamento em tempo real das linhas para confirmar se a determinação da justiça foi cumprida. Em caso de descumprimento, o Sindimoc terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano, porém, ajuizou pedido para elevação da multa diária para R$ 1 milhão, para coibir a desobediência à ordem judicial e garantir a circulação de frota mínima. O pedido ainda não foi julgado.
Os trabalhadores pedem aumento salarial real de 16% para motoristas e 22% para cobradores, entre uma lista de 77 reivindicações, que inclui aumento do vale-alimentação. Em nota, o Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana) adiantou que não tem como atender à reivindicação. A proposta das empresas apenas corrige o salário dos trabalhadores pela inflação. Uma audiência de conciliação está marcada para 14h no Tribunal Regional do Trabalho.
A greve começa no mesmo dia em que a Urbs deve decidir o reajuste da tarifa para 2014, que atualmente está em R$ 2,70. Às 14h30, representantes da Plenária Popular do Transporte vão se reunir diante da sede da prefeitura para buscar uma audiência com o 
o prefeito Gustavo Fruet e tentar evitar o reajuste das tarifas de transporte.

Fonte  imagens             Google
fonte redação                 http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/02/26/greve-deixa-23-milhoes-sem-onibus-em-curitiba.htm


PEQUENA  CURITIBA



Reedição    25/06/2011

FUTURO 

SONHAR É POSSIVEL


INTEGRAÇÃO FÉRREA REGIÃO METROPOLITANA E A CAPITAL PARANAENSE














Infelizmente com a atual adimistração da PMC de Curitiba, da Capital Paranaense e mais infelizmente ainda agora com Beto Richa no governo estadual, não se ve nenhum projeto, ou direção para esse tipo de transporte elétrico (ecologico e renovável) para a nossa cidade e do estado. 







Isso por que temos em nosso solo, em nosso estado a maior hidreelétrica do mundo. Brasileira senhores adimistradores. Chama-se Itaipu.

Esse processo não só seria fenomenal aos passageiros como para as empresas alocadas na região metropolitana que escoariam suas produções mais rápido e com menos custo operacional e logistico.

Imaginem, sem poluição, tráfego intenso, morosidade, industria de multas e por ai vai.



Opiniâo


Sr. ilustrissimo  atual prefeito municipal de Curitiba Sr. Gustavo fruet.  Não sabemos que

forças existem para mantermos o atual modelo de transporte urbano,  já que provou

que foi eficiente em outras épocas e não mais nos dias atuais.

Infelizmente se o transporte urbano e industrial de Curitiba ( ex-modelo) não for modificado

incutirá nos mesmos erros das adminitrações passadas, desastrosas e honerosas ao dinheiro

publico.

Se o transporte publico  e industrial não for pensado incluindo a região metropolitana

de Curitiba é fadado ao  desastre total.

Opinião do seu  humilde redator.







fonte      imagens             google
fonte      redação             editor

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