Yanomami Genocide
Yanomami Genocide
BOA VISTA
O Federal
A investigação policial do crime de genocídio cometido contra o povo Yanomami, apurado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, terá como foco apurar as responsabilidades de garimpeiros, operadores logísticos de garimpo, coordenadores de saúde dos indígenas e agentes políticos.
A investigação foi aberta e deve ser conduzida por policiais que trabalham na superintendência da Polícia Federal em Roraima, onde está a maior parte das terras indígenas e onde o garimpo ilegal mobiliza milhares de invasores no território tradicional.
O entendimento inicial da polícia é que os garimpeiros – tanto os que exploram ouro diretamente na terra indígena quanto os que possuem máquinas e aeronaves para prática criminosa – serão investigados e eventualmente responsabilizados no inquérito do genocídio.
No Brasil, a Lei 2.889/1956 define genocídio como ato com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.
A investigação deve ter como alvo os dirigentes da área de saúde indígena dos Yanomami, ligados ao Ministério da Saúde durante o governo Jair Bolsonaro (PL), devido à escassez de medicamentos básicos para os indígenas, como vermífugos. Uma investigação já investiga suspeitas de fraude e corrupção no fornecimento desses medicamentos.
A investigação também deve incluir agentes políticos do governo Bolsonaro associados à atual crise de saúde, com explosão de casos de malária, desnutrição de crianças e idosos e doenças evitáveis associadas à desnutrição.
Vinicius Sassin
imagens de fontes e vídeos google
fonte redação https://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/scienceandhealth/2023/01/yanomami-genocide-prospectors-and-authorities-are-investigated.shtml
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